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Economia

- Publicada em 24 de Dezembro de 2016 às 13:35

Fundo americano compra Cesuca - Faculdade Inedi e quer ativos da Kroton

Estadão Conteúdo
pós acertar sua volta ao setor de educação em 2015, dois anos depois de deixar de ser sócio da Kroton, líder de mercado no País, o fundo Advent está se preparando para dar passos mais ousados a partir do ano que vem. A compra da faculdade gaúcha Cesuca, anunciada ontem, é só uma "amostra" de um apetite que deve ser bem maior em 2017. O fundo, segundo fontes de mercado, está disposto a investir até R$ 900 milhões para ficar com ativos que a Kroton terá de vender para aprovar a fusão com a Estácio no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
pós acertar sua volta ao setor de educação em 2015, dois anos depois de deixar de ser sócio da Kroton, líder de mercado no País, o fundo Advent está se preparando para dar passos mais ousados a partir do ano que vem. A compra da faculdade gaúcha Cesuca, anunciada ontem, é só uma "amostra" de um apetite que deve ser bem maior em 2017. O fundo, segundo fontes de mercado, está disposto a investir até R$ 900 milhões para ficar com ativos que a Kroton terá de vender para aprovar a fusão com a Estácio no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
O fundo americano voltou ao setor de educação, mas ainda de forma tímida. Comprou, em março de 2015, o Centro Universitário da Serra Gaúcha, de Caxias do Sul (RS), que serviu de gênese para um novo grupo educacional, o FSG. Agora, adquiriu a Cesuca - Faculdade Inedi, de Cachoeirinha, por cerca de R$ 50 milhões, de acordo com fontes. Juntos, os dois negócios somam 13 mil alunos. Neste momento, o Advent estaria em negociações com instituições de outras regiões, incluindo conversas avançadas com um grupo nordestino.
Embora não confirme os valores que o fundo estaria disposto a investir, o executivo Newton Maia, diretor do Advent, confirmou que os ativos da Kroton estão sendo vistos por todo o setor de educação como uma plataforma interessante de crescimento. Segundo ele, em razão do porte da Kroton, as instituições podem ser adquiridas e depois adaptadas à "filosofia" da FSG, que é concentrar faculdades que tenham notas altas nas avaliações do Ministério da Educação (MEC).
A FSG está tentando se firmar com base em um discurso de qualidade de ensino. "A ideia é que, ao fazer um curso nas nossas instituições, o jovem consiga encontrar um bom emprego e tenha o retorno do investimento. Assim, ele vai nos indicar no futuro", diz Maia. Hoje, as duas empresas no portfólio da FSG cobram mensalidade média de R$ 1.000 - acima do que é considerado um preço "popular" no mercado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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