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Consumo

- Publicada em 22 de Dezembro de 2016 às 17:46

Endividamento tem menor nível desde maio de 2012

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), relativa ao mês de dezembro, demonstrou que 56,2% das famílias possuem algum tipo de dívida, o menor patamar registrado desde maio de 2012. Em novembro, o endividamento alcançava 57,3% das famílias e, em dezembro do ano passado, 61,1%, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), responsável pela pesquisa.
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), relativa ao mês de dezembro, demonstrou que 56,2% das famílias possuem algum tipo de dívida, o menor patamar registrado desde maio de 2012. Em novembro, o endividamento alcançava 57,3% das famílias e, em dezembro do ano passado, 61,1%, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), responsável pela pesquisa.
"Apesar da desaceleração da inflação, a manutenção do crédito caro, aliada ao alto nível de desemprego, limita o consumo e, consequentemente, reduz os níveis de endividamento. Contudo, em médio prazo, não deve haver um recuo mais intenso dos indicadores de inadimplência devido às condições econômicas adversas", afirmou o economista da CNC Bruno Fernandes, em nota.
O percentual de famílias que possui dívidas ou contas em atraso é de 23%, ante 23,4% em novembro e 23,2% na comparação anual. Já o total de entrevistados que informou que permanecerá inadimplente caiu de 9,1% em novembro para 8,7% em dezembro. Em comparação ao mesmo período do ano passado, o indicador apresenta estabilidade.
O tempo médio de atraso para o pagamento de dívidas é de 63,8 dias. Em média, o comprometimento com dívidas é de 6,9 meses, sendo que 32,7% possuem dívidas por mais de um ano. Entre as famílias brasileiras, 21,5% têm mais da metade da sua renda mensal comprometida com o pagamento de dívidas. Para 77,1% dos entrevistados, o cartão de crédito permanece como a principal ferramenta de endividamento, seguido de carnês (14,4%) e financiamento de carro (10,4%).

Consumidor espera inflação de 9,1% em 12 meses a partir de dezembro

A mediana da inflação esperada pelos consumidores nos próximos 12 meses ficou em 9,1% em dezembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira, por meio do Indicador de Expectativas Inflacionárias dos Consumidores. Pelo segundo mês consecutivo, o resultado ficou estável em relação ao dado do mês anterior (9,2%).
"Em 2016, a expectativa de inflação dos consumidores para os próximos 12 meses cedeu 1,9 ponto percentual com uma acomodação nos últimos três meses, acompanhando a desaceleração do IPCA. Este é um resultado esperado, uma vez que a inflação acumulada nos últimos 12 meses é uma das variáveis mais importantes na formação das expectativas dos consumidores. Desta forma, espera-se ainda novas quedas na expectativa de inflação dos consumidores", afirmou o economista Pedro Costa Ferreira, em nota.
Em dezembro, houve um aumento da proporção de consumidores prevendo inflação dentro da banda do regime de metas de inflação (4,5% e 6,5%) nos 12 meses seguintes, de 11,1% para 11,9%.
Houve alta das expectativas de inflação somente nas famílias que ganham entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00. Nesse grupo, as expectativas passaram de 9,3% para 9,8%. Nas demais faixas, a expectativa de inflação dos consumidores recuou.
O Indicador de Expectativas Inflacionárias dos Consumidores é obtido com base em informações coletadas no âmbito da Sondagem do Consumidor.