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Economia

- Publicada em 21 de Dezembro de 2016 às 22:16

Encontro reúne presidentes da Fiergs e da Petrobras

Recentemente, 3,2 mil pessoas foram demitidas em Rio Grande

Recentemente, 3,2 mil pessoas foram demitidas em Rio Grande


Alfamidia/ANTONIO PAZ/arquivo/JC
Jefferson Klein
Depois de já ter se reunido com políticos gaúchos na segunda-feira, ontem foi a vez de o presidente da Petrobras, Pedro Parente, encontrar-se, no Rio de Janeiro, com o presidente da Fiergs, Heitor Müller. O principal assunto foi o mesmo: o polo naval gaúcho, que teve sua condição agravada com a recente demissão de 3,2 mil funcionários do Estaleiro Rio Grande, da companhia Ecovix.
Depois de já ter se reunido com políticos gaúchos na segunda-feira, ontem foi a vez de o presidente da Petrobras, Pedro Parente, encontrar-se, no Rio de Janeiro, com o presidente da Fiergs, Heitor Müller. O principal assunto foi o mesmo: o polo naval gaúcho, que teve sua condição agravada com a recente demissão de 3,2 mil funcionários do Estaleiro Rio Grande, da companhia Ecovix.
Müller diz ter saído satisfeito da reunião, de aproximadamente uma hora, devido ao tom empresarial e sem promessas ilusórias. O dirigente adianta que, na segunda quinzena de janeiro, a estatal enviará ao Rio Grande do Sul um diretor para detalhar os planos da empresa em relação à indústria naval. O presidente da Fiergs argumenta que será uma ocasião propícia para os empreendedores exporem seus problemas e tirarem suas dúvidas.
A estatal é uma parte fundamental no setor, pois é a demandante das encomendas para a indústria naval no País e, além disso, rescindiu contrato com a Ecovix a respeito da concretização de três cascos de plataformas de petróleo, que seriam feitos em Rio Grande. Müller comenta que são cerca de 2 mil empresas gaúchas fornecedoras de partes e peças ou subcontratadas envolvidas com o polo naval no Estado. "Em uma plataforma de petróleo vão itens que nem nos damos conta, como móveis e camas, por exemplo", ressalta.
De acordo com o presidente da Fiergs, a Petrobras mantém o interesse de aproveitar a estrutura do Estaleiro Rio Grande para atender às suas encomendas. Uma das opções para que isso ocorra, vislumbrada pela estatal, é que outra companhia assuma o complexo da Ecovix, que atualmente está em processo de recuperação judicial. No entanto, Müller é realista e salienta que a retomada das demandas da indústria naval dependerá de vários fatores, como o patamar do preço do barril do petróleo.
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