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Agronegócios

- Publicada em 21 de Dezembro de 2016 às 18:03

Adubo tem maior peso no custo de produção do arroz

Impacto do insumo na formação de preços da lavoura é de 23%

Impacto do insumo na formação de preços da lavoura é de 23%


FEDERARROZ/DIVULGAÇÃO/JC
Os itens que apresentaram maior participação nos custos de produção do arroz nos últimos 10 anos foram os fertilizantes, as operações com máquinas, os agrotóxicos e as sementes, que juntos representam, em média, 59,69% do custo variável. Os dados estão no 4º volume da série Compêndio de Estudos da Conab, lançado ontem, que analisai a evolução dos custos entre os anos safra 2007/2008 e 2016/2017.
Os itens que apresentaram maior participação nos custos de produção do arroz nos últimos 10 anos foram os fertilizantes, as operações com máquinas, os agrotóxicos e as sementes, que juntos representam, em média, 59,69% do custo variável. Os dados estão no 4º volume da série Compêndio de Estudos da Conab, lançado ontem, que analisai a evolução dos custos entre os anos safra 2007/2008 e 2016/2017.
O trabalho, elaborado pela Superintendência de Informações do Agronegócio da Conab, apresenta informações a respeito da evolução tecnológica da produção de arroz e seus impactos na rentabilidade dos produtores. Os dados poderão ser utilizados por agentes públicos e privados no desenvolvimento de projetos, programas e ações, com vistas ao desenvolvimento dessa cultura.
As análises abrangem os estados do Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Maranhão, principais regiões produtoras. Além de compilar dados sobre as particularidades das diferentes regiões arrozeiras do País, o estudo também oferece subsídios para a compreensão e melhoria do seu processo produtivo, além de contribuir para o desenvolvimento tecnológico e para a rentabilidade do produtor de arroz irrigado e sequeiro no Brasil.
De acordo com a publicação, o maior índice de participação nos custos variáveis são os fertilizantes - média de 22,95% - principalmente nos locais que cultivam o arroz sequeiro, que apresentam maior custo por saco durante o período analisado, quando comparado ao irrigado. Já a participação média das operações com máquinas representa 15,69% do total dos custos variáveis, que são influenciadas pelo preço de óleo diesel, gastos com filtros e lubrificantes, potência das máquinas e preço dos equipamentos novos, além do preço da energia elétrica, no caso dos sistemas irrigados. No caso das sementes, apresentam participação média de apenas 6,21% nos custos variáveis. O estudo mostra que Uruguaiana é a cidade mais produtiva, com o menor custo de produção e as melhores características para o cultivo do arroz, como alta radiação solar, umidade e temperatura.

Empresas de máquinas agrícolas apostam no potencial de crescimento do setor arrozeiro

As indústrias de máquinas agrícolas brasileiras estão acreditando no potencial do setor arrozeiro do País. Os prognósticos de boa safra no período 2016/2017, com um aumento de produção depois da frustração causada pelo clima na temporada anterior, animam as empresas e seus revendedores para que apostem na cultura de extrema relevância para a segurança alimentar no Brasil.
De acordo com o gerente de Marketing Tático da John Deere, Celso Monteiro, o fato de o arroz ser um dos principais itens da cesta básica brasileira, assim como as expectativas para a safra 2016/2017 que já apontam uma produção de 11,3 milhões de toneladas no País, para a empresa é notável a grande importância do segmento arrozeiro, que desenvolve diversas soluções para a cultura. "A relevância dessa cultura motiva a empresa a evoluir cada vez mais as tecnologias e entregar maior disponibilidade, que implica em mais tempo de trabalho das máquinas, maior produtividade nas operações e menor custo", salienta.
O gerente comercial da Massey Ferguson, Leonel Oliveira, afirma que o setor arrozeiro é um dos pilares da economia do Rio Grande do Sul, respondendo por mais de 25% da produção estadual. "A Massey Ferguson foi precursora em soluções como tração auxiliar e sistema híbrido nas colheitadeiras. Temos seis concessionárias atuantes neste segmento. Além disso, o setor se encontra em expansão, aumentando as exportações e as projeções para a safra 2016/2017 são animadoras", ressalta.
"Nossa estratégia como marca é representar todos os segmentos com produtos de alta qualidade e tecnologia, juntamente com os benefícios dos mesmos, levando um aumento de produtividade para os rizicultores", observa o especialista de Marketing para a região Sul da New Holland, Rafael Stein. Na visão do gerente da Regional Sul da Case IH, Henrique Karsburg, "a estratégia para atender esse público é lançar constantemente produtos com a qualidade e a resistência que essa cultura necessita". As marcas estarão participando da 27ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, que ocorre de 16 a 18 de fevereiro de 2017, em Cachoeirinha.