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Economia

- Publicada em 20 de Dezembro de 2016 às 18:33

Industriais terminam o ano com recuo na confiança

Após aumentar 15,9 pontos entre maio e setembro, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei-RS), divulgado ontem pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), recuou pela terceira vez consecutiva em dezembro, 3,1 pontos na comparação com novembro, fechando o ano em 50,5. É a mais baixa pontuação em cinco meses, e o resultado está muito próximo da marca neutra de 50 pontos, que separa a presença da ausência de confiança. "O Icei-RS de dezembro consolida o processo de ajuste da confiança do industrial gaúcho depois do excessivo otimismo dos meses anteriores. A evolução da confiança atualmente vem sendo ancorada nas expectativas, e é bastante influenciada, por sua vez, à avaliação dos empresários na capacidade do novo governo de reverter o quadro recessivo", diz o presidente da Fiergs, Heitor José Müller.
Após aumentar 15,9 pontos entre maio e setembro, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei-RS), divulgado ontem pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), recuou pela terceira vez consecutiva em dezembro, 3,1 pontos na comparação com novembro, fechando o ano em 50,5. É a mais baixa pontuação em cinco meses, e o resultado está muito próximo da marca neutra de 50 pontos, que separa a presença da ausência de confiança. "O Icei-RS de dezembro consolida o processo de ajuste da confiança do industrial gaúcho depois do excessivo otimismo dos meses anteriores. A evolução da confiança atualmente vem sendo ancorada nas expectativas, e é bastante influenciada, por sua vez, à avaliação dos empresários na capacidade do novo governo de reverter o quadro recessivo", diz o presidente da Fiergs, Heitor José Müller.
No último mês do ano, o Índice das Condições Atuais atingiu 45,6 pontos, redução de 2,3 ante novembro, o que representa um agravamento no cenário já deteriorado. A percepção dos empresários sobre a situação da economia brasileira também piorou, passando a 41,6 pontos. O componente que mede este item foi o principal responsável pela contração do índice geral, ao cair 5,2 pontos relativamente ao mês anterior. O índice relativo às empresas recuou de 48,6 para 47,6 pontos no período. "A ausência de resultados positivos influencia, e a maior instabilidade política recente provoca a perda do otimismo com a economia brasileira. Os empresários esperavam que neste momento já houvesse sinais de melhora, mas o quadro ainda é de recessão", reforça Müller.
Em relação aos próximos seis meses, o Índice de Expectativas em dezembro mostrou que, apesar de o otimismo seguir entre os empresários, ele se dissipa. No último mês do ano, chegou a 53,1 pontos, 3,5 a menos na comparação com novembro. A baixa foi motivada pela economia brasileira que, passados cinco meses, voltou a expressar pessimismo: o índice foi de 46,8 pontos, 6,1 menor do que novembro. Já a expectativa em relação às empresas caiu de 58,5 para 56,4 no período, mas segue revelando otimismo.
O Icei-RS é elaborado mensalmente pela Fiergs. São consultadas empresas de todo o Estado. O levantamento varia em uma escala de 0 a 100 pontos. Quanto mais os valores estiverem acima de 50 denotam maior otimismo, e quanto mais abaixo, pessimismo.
 
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