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Economia

- Publicada em 20 de Dezembro de 2016 às 18:30

Petróleo sobe apoiado por expectativas com estoques nos EUA e acordo da Opep

Agência Estado
Os preços do petróleo fecharam em alta nesta terça-feira (20), já que os cortes na produção de alguns dos maiores produtores do mundo continuam apoiando o mercado, além de uma expectativa que os estoques da matéria-prima nos EUA comecem a cair neste fim de ano. A notícia de que dois oleodutos foram reabertos na Líbia, no entanto, limitou os ganhos.
Os preços do petróleo fecharam em alta nesta terça-feira (20), já que os cortes na produção de alguns dos maiores produtores do mundo continuam apoiando o mercado, além de uma expectativa que os estoques da matéria-prima nos EUA comecem a cair neste fim de ano. A notícia de que dois oleodutos foram reabertos na Líbia, no entanto, limitou os ganhos.
O petróleo WTI para fevereiro, que passou a ser o contrato mais líquido, negociado em Nova York, na New York Mercantile Exchange (Nymex) fechou em alta de 0,45%, a US$ 53,30 por barril. Já o WTI para janeiro, cujo vencimento acontece hoje, subiu 0,21%, para US$ 52,23. Por sua vez, o barril do tipo Brent para fevereiro, negociado na ICE, fechou em alta de 0,78%, a US$ 55,35 por barril.
Apesar do dólar alto, o petróleo conseguiu encerrar em território positivo. A moeda americana forte, no entanto, pressionou o óleo na Nymex, que encerou com leve alta.
Os investidores especulam que os estoques nos EUA devem começar a recuar agora no final do ano por causa do tempo frio, uma vez que o petróleo é utilizado em aquecedores. O mercado aguarda com expectativa os dados oficiais do Departamento de Energia dos EUA, que serão divulgados amanhã. Hoje, a American Petroleum Institute (API, uma associação de refinarias) divulga suas estimativas.
Além disso, os investidores seguem apoiados ainda no acordo que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) chegou no mês passado, de cortar a produção em 1,2 milhão de barris por dia, equivalente a cerca de 1% da oferta mundial. Um grupo de grandes produtores de petróleo fora do cartel, incluindo a Rússia, concordou em juntar-se a eles e reduzir sua produção em mais 558 mil barris por dia.
No entanto, a Companhia Nacional de Petróleo da Líbia informou nesta terça-feira que os dois oleodutos fechados no oeste do país foram reabertos e poderão produzir 270 mil barris de petróleo por dia (bpd) nos próximos três meses - quase a metade da produção atual.
Os investidores devem observar cuidadosamente a produção da Líbia. Adicionar 270 mil barris por dia de produção de petróleo anularia quase um quarto dos cortes prometidos pela Opep. Também cancelaria quase completamente os cortes prometidos pela Rússia. A notícia limitou os ganhos da sessão.
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