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Economia

- Publicada em 14 de Dezembro de 2016 às 17:56

Pequenos empresários não pretendem reajustar preços

Avaliação é que a desaceleração da inflação registrada nos últimos meses continue

Avaliação é que a desaceleração da inflação registrada nos últimos meses continue


ABR/JC
A maioria dos donos de pequenas e médias empresas não prevê reajustes de preços no primeiro trimestre do próximo ano. Na pesquisa IC-PMN (Índice de Confiança dos Pequenos e Médios Negócios), realizada pelo Insper em parceria com o Santander, 58,64% deles disseram que seus preços atuais devem ser mantidos durante o período.
A maioria dos donos de pequenas e médias empresas não prevê reajustes de preços no primeiro trimestre do próximo ano. Na pesquisa IC-PMN (Índice de Confiança dos Pequenos e Médios Negócios), realizada pelo Insper em parceria com o Santander, 58,64% deles disseram que seus preços atuais devem ser mantidos durante o período.
Por outro lado, mais de um quarto dos empresários (27,5%) disseram que os preços de seus produtos e serviços devem aumentar muito.
Gino Olivares, professor do Insper, afirma que o fato de a maioria dos empresários estar disposta a não fazer reajustes indica uma tendência de que a desaceleração da inflação registrada nos últimos meses continue.
Por outro lado, o índice alto de empresários que querem aumentar preços mostra que haverá alguma dificuldade nesse processo de estabilização da inflação.
Na avaliação de Olivares, a intenção de fazer reajustes desse segundo grupo é reflexo da busca por melhores resultados de empresas que tiveram suas margens prejudicadas durante a crise.
"Muitos ainda precisam ser convencidos de que não é uma boa estratégia aumentar preços em momento de recuperação lenta da economia."
O índice, divulgado ontem, mostra uma queda das expectativas para o próximo trimestre em relação ao atual. Foram registrados 63,14 pontos, em escala que mede a confiança de 0 a 100, um recuo de 3,1%, na comparação com o quarto trimestre de 2016, quando a confiança havia crescido 8%.
Olivares diz considerar a queda na confiança uma flutuação normal depois de uma alta forte. O resultado também é consequência da percepção de que o processo de recuperação econômica em curso será mais difícil e demorado do que parecia anteriormente, afirma o professor. "Estamos descobrindo agora que vamos sair muito lentamente de uma recessão prolongada."
Para a elaboração do índice, foram ouvidos, por telefone, 1,2 mil donos de pequenas e médias empresas (com faturamento anual que vai de R$ 100 mil até
R$ 200 milhões).
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