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Economia

- Publicada em 13 de Dezembro de 2016 às 14:55

Para varejo gaúcho, 2017 é ano de apostar em melhora da economia

FCDL-RS fez um balanço do ano de 2016 e apresentou as perspectivas para 2017 em coletiva

FCDL-RS fez um balanço do ano de 2016 e apresentou as perspectivas para 2017 em coletiva


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Para os lojistas de Porto Alegre, 2016 foi um ano de recessão, mas também do início da recuperação da economia do País. A avaliação foi feita pelo presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul - FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, que concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira (13) para fazer um balanço deste ano e falar das perspectivas do setor para 2017.
Para os lojistas de Porto Alegre, 2016 foi um ano de recessão, mas também do início da recuperação da economia do País. A avaliação foi feita pelo presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul - FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, que concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira (13) para fazer um balanço deste ano e falar das perspectivas do setor para 2017.
Segundo Koch, o aspecto recessivo se faz presente na segunda queda anual consecutiva nas vendas do varejo gaúcho, um recuo de 9,6% na comparação com 2015. Os resultados apresentados nos dois últimos anos mostram que o consumo no Rio Grande do Sul caiu 21,5%, acumuladamente. "Entendemos que 2016 foi um ano recessivo ao observarmos que os principais recuos no varejo gaúcho estão diretamente associados aos elevados juros que predominaram no ano", afirmou.
Este ano também teve um recuo de 0,29% no número de estabelecimentos varejistas no Estado: 102.415 no ano passado contra 102.118 em 2016. O fechamento das lojas no Rio Grande do Sul esteve concentrado em 2015, quando a queda do número de estabelecimentos foi de 1,6%.
Em 2016 o varejo gaúcho tende a fechar com queda de aproximadamente 2,5 mil postos de trabalho, resultado bem mais ameno do que o ano anterior, quando foram fechados 14,2 mil empregos. Já o total de salários pagos pelo varejo deve aumentar 6,37% em 2016. Como a inflação esperada para o ano é de 6,69%, isto representa uma queda real da remuneração média de 0,3%, resultado negativo mais brando que o registrado no último ano, quando houve redução de 3,9% da massa salarial real.
Para definir 2016 como o ano do início da recuperação, Vitor Augusto Koch lembrou que a partir do segundo semestre a negatividade das vendas do varejo gaúcho apresentou leve recuo, não estando descartada a possibilidade de que em dezembro a comercialização restrita, sem veículos e material de construção, já aponte resultados positivos. "Desde maio deste ano a confiança do consumidor brasileiro iniciou uma rota de recuperação, que se mantém atualmente. Este quadro é convergente com a perspectiva de recuperação da vendas varejistas", afirmou. "Também observamos que os últimos meses de 2016 apresentam importante recuperação do emprego lojista no Rio Grande do Sul. Entre setembro e outubro tivemos um saldo positivo de 2.567 postos de trabalho no setor, exemplificando a recuperação da atividade setorial", destacou.
Para o próximo ano, a FCDL-RS projeta um cenário mais favorável no País, de acordo com Vitor Augusto Koch. Segundo o dirigente, como a economia em 2016 chegou ao "fundo do poço", os resultados em 2017 tendem a ser positivos. "A desvalorização do Real, caso sustentada, vai aumentar a competitividade da exportação brasileira e a renda interna da conversão da moeda estrangeira em reais. A inflação tende a ser controlada e pode ocorrer a queda das taxas de juros, com a SELIC fechando 2017 entre 10% e 11% e viés continuado de redução. Também se projeta um crescimento entre 1% e 2,5% do PIB nacional e um incremento entre 1,5% e 3% das vendas do varejo", lembrou Koch.
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