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Economia

- Publicada em 12 de Dezembro de 2016 às 22:26

Fras-le celebra acordo com a Federal-Mogul


FRAS-LE/DIVULGAÇÃO/JC
Roberto Hunoff
A Fras-le, controlada das Empresas Randon, de Caxias do Sul, celebrou acordo de associação na forma de joint-venture com a multinacional Federal-Mogul. Por meio de comunicado ao mercado, via bolsa de valores, a fabricante de materiais de fricção informa que irá adquirir 80,10% das quotas representativas do capital social da Federal-Mogul Friction Products Sorocaba Sistemas Automotivos.
A Fras-le, controlada das Empresas Randon, de Caxias do Sul, celebrou acordo de associação na forma de joint-venture com a multinacional Federal-Mogul. Por meio de comunicado ao mercado, via bolsa de valores, a fabricante de materiais de fricção informa que irá adquirir 80,10% das quotas representativas do capital social da Federal-Mogul Friction Products Sorocaba Sistemas Automotivos.
Localizada em Sorocaba (SP), a Federal-Mogul fabrica pastilhas para veículos leves, com faturamento bruto de R$ 44 milhões no ano passado. A transação não envolve desembolso financeiro pela Fras-le. O objetivo da joint venture é combinar forças na formação de uma parceria estratégica para melhor servir os clientes de montadoras e de reposição no mercado de veículos leves no Brasil e América do Sul. A Fras-le assumirá o controle e a gestão da empresa após a aprovação nas jurisdições aplicáveis. A nova denominação será Jurid do Brasil Sistemas Automotivos Ltda.
O diretor-presidente da Fras-le, Daniel Randon, em manifestação na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul, destacou que a Federal-Mogul é uma empresa global e uma das maiores no setor de materiais de fricção. Segundo ele, é oportunidade ímpar para organização caxiense também se consolidar no fornecimento de componentes para a indústria de veículos leves, pois o forte da empresa é o segmento de caminhões, ônibus e implementos.
Também vice-presidente administrativo e financeiro do grupo, Daniel Randon projeta que o próximo ano continuará sendo de dificuldades, pois a recuperação dependerá muito da reação do PIB. O executivo citou que, atualmente, as fabricantes nacionais de caminhões operam com menos de 1/3 de sua capacidade instalada, situação que se estende aos segmentos de ônibus e implementos rodoviários. "Teremos de rever para baixo o patamar de produção e vendas destes setores. Em 2016 chegamos a produzir 210 mil caminhões; neste ano, chegaremos a pouco mais de 60 mil", exemplificou.
Randon afirmou que 2016 foi um ano de ajustes fortes, com cortes em investimentos, como a suspensão temporária da construção de unidade em Araraquara (SP); a desativação da operação em Guarulhos (SP); e a redução do quadro de pessoal em mais de 30%. A situação não foi pior em função da adoção de flexibilização da jornada diária, com redução nas horas trabalhadas e nos salários pagos. "Estamos adequados a esta realidade de crise econômica. Vamos trabalhar 2017 com os pés no chão, para voltarmos melhores ainda em 2018. Este longo ciclo de baixa está pressionando os resultados. Estamos pagando o preço de decisões políticas do passado", assinalou.
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