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Economia

- Publicada em 11 de Dezembro de 2016 às 21:52

Governo prepara pacote para estimular a economia

Planalto deve lançar um Programa de Sustentação ao Emprego

Planalto deve lançar um Programa de Sustentação ao Emprego


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Em busca de uma agenda positiva para neutralizar o impacto do vazamento de delações de ex-executivos da Odebrecht e do aumento da impopularidade, o governo Michel Temer pretende lançar nos próximos dias um pacote de medidas com alvo na manutenção de empregos e o estímulo à economia.
Em busca de uma agenda positiva para neutralizar o impacto do vazamento de delações de ex-executivos da Odebrecht e do aumento da impopularidade, o governo Michel Temer pretende lançar nos próximos dias um pacote de medidas com alvo na manutenção de empregos e o estímulo à economia.
Já está certo o anúncio do Programa de Sustentação ao Emprego (PSE), com investimento previsto de R$ 1,350 bilhão para a manutenção de 200 mil postos de trabalho em quatro anos. Trata-se da versão permanente, revista e ampliada do Programa de Proteção ao Emprego (PPE), lançado na gestão de Dilma Rousseff, em junho de 2015. O programa permite a redução da jornada de trabalho em até 30%, com desconto do salário em igual proporção. A metade do corte no salário - que pode chegar a 30% - é bancada pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
As demais medidas envolvem ações nas áreas regulatórias, de crédito e competitividade, com o objetivo de melhorar o ambiente de negócios. A equipe do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, defendia que essas medidas só começassem a ser anunciadas em janeiro. Ele trabalha em propostas regulatórias para facilitar a renegociação de dívidas das empresas, mas sem que seja adotada nenhuma ação que coloque em risco a saúde dos bancos.
O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, analisa alteração em marcos legais para melhorar o ambiente de negócios.
Meirelles é contrário ao uso do FGTS para quitar empréstimos e o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, já avisou que não deve liberar compulsórios (recursos que os bancos são obrigados a depositar no BC).
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