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Vendas de máquinas e equipamentos devem atingir R$ 70 bi em 2016
CLAITON DORNELLES/JC
Os fabricantes de bens de capital mecânicos deverão fechar 2016 com um faturamento da ordem de R$ 70 bilhões contra os R$ 87 bilhões registrados no ano passado, representando uma queda de cerca de 25%. A projeção foi feita ontem em Porto Alegre pelo vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq-RS), Hernane Cauduro, durante balanço do desempenho do setor neste ano e das perspectivas para 2017.
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Os fabricantes de bens de capital mecânicos deverão fechar 2016 com um faturamento da ordem de R$ 70 bilhões contra os R$ 87 bilhões registrados no ano passado, representando uma queda de cerca de 25%. A projeção foi feita ontem em Porto Alegre pelo vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq-RS), Hernane Cauduro, durante balanço do desempenho do setor neste ano e das perspectivas para 2017.
Em relação a 2013, quando teve início a queda nas vendas de bens de capital mecânicos do País, a retração de receita acumulada já atinge aproximadamente 40%. Segundo o dirigente, o Rio Grande do Sul é diretamente afetado pela queda de faturamento, porque participa com 16% do Produto Interno Bruto (PIB) do setor em nível nacional.
Cauduro avaliou que a esperada recuperação de mercado tende a ser retardada em função da crise política que coloca em risco a aprovação das reformas estruturais no Congresso Nacional. Como medidas emergenciais de apoio aos fabricantes de máquinas e equipamentos, a Abimaq pleiteia junto ao governo federal a edição de um novo Refis (programa de parcelamento e abatimento de dívidas de impostos de empresas) porque 57% das indústrias estão inadimplentes junto ao Fisco da União e por isso não têm acesso a créditos junto ao sistema financeiro. Outra proposta da entidade é o estabelecimento de linhas de financiamento para capital de giro do Bndes com juros de 13,75% (taxa Selic) ao ano.