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Economia

- Publicada em 06 de Dezembro de 2016 às 18:43

Consignado com garantia do FGTS terá juro de 3,5% ao mês

O conselho curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) regulamentou a linha de empréstimos consignados com garantia do fundo. O órgão decidiu que a taxa máxima de juros cobrada pelos bancos nesta linha será de 3,5% ao mês, e o prazo máximo para o pagamento do empréstimo será de 48 meses. Os juros ficaram maiores do que os cobrados nas operações para os aposentados do INSS, de 2,34% ao mês.
O conselho curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) regulamentou a linha de empréstimos consignados com garantia do fundo. O órgão decidiu que a taxa máxima de juros cobrada pelos bancos nesta linha será de 3,5% ao mês, e o prazo máximo para o pagamento do empréstimo será de 48 meses. Os juros ficaram maiores do que os cobrados nas operações para os aposentados do INSS, de 2,34% ao mês.
A nova linha, com condições mais favoráveis aos trabalhadores, tendo em vista que a garantia diminui o risco de os bancos tomarem calote, deveria estar em vigor desde 30 de março, quando o governo da ex-presidente afastada Dilma Rousseff mandou a medida provisória ao Congresso. No entanto, a linha só vai estar disponível aos trabalhadores em 2017. Isso porque a deliberação do conselho ainda precisa ser publicada no Diário Oficial da União. Depois disso, a Caixa terá mais três meses para regulamentar o funcionamento do crédito.
O trabalhador vai poder usar 10% do saldo do FGTS e a totalidade da multa rescisória (de 40% sobre o total depositado pelo empregador) como garantia para um empréstimo consignado. O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, que abriu a reunião, disse que essa nova linha de financiamento vai movimentar a economia brasileira. "É uma garantia para os bancos e uma alternativa para o trabalhador que precisa de recursos", afirmou.
Ao propor a medida, o governo Dilma estimou que se apenas 10% do total do FGTS mais as multas por demissão sem justa causa fossem usados, seriam injetados R$ 17 bilhões na economia.
Os bancos cobram juros menores - em comparação com outras linhas - nos empréstimos consignados porque os descontos são feitos diretamente na folha de pagamento. No caso dos trabalhadores da iniciativa privada, porém, havia resistência por parte das instituições financeiras por conta do risco de os empregados serem demitidos.
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