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Economia

- Publicada em 06 de Dezembro de 2016 às 16:11

Preço da cesta básica recua em 25 capitais em novembro

Queda de 17,46% no tomate ajudou a aliviar o bolso do consumidor

Queda de 17,46% no tomate ajudou a aliviar o bolso do consumidor


ELZA FIÚZA/ABR/JC
Adriana Lampert
O valor da cesta básica apresentou redução de 1,89% em novembro em Porto Alegre, após oito meses seguidos de alta. Dos cinco produtos que registraram queda, o tomate (-17,46%) e o leite (-10,81%) foram os que apresentaram as variações mais significativas. De acordo com a economista do Dieese-RS Daniela Sandi, na maioria dos casos, o motivo do recuo de preços foi o aumento da oferta, principalmente no caso dos produtos in natura, como o tomate.
O valor da cesta básica apresentou redução de 1,89% em novembro em Porto Alegre, após oito meses seguidos de alta. Dos cinco produtos que registraram queda, o tomate (-17,46%) e o leite (-10,81%) foram os que apresentaram as variações mais significativas. De acordo com a economista do Dieese-RS Daniela Sandi, na maioria dos casos, o motivo do recuo de preços foi o aumento da oferta, principalmente no caso dos produtos in natura, como o tomate.
"Outro fator que contribuiu para a queda do preço do leite foi a redução da demanda, devido ao calor do verão e ao período de férias escolares", comenta Daniela. A carne, que corresponde a 36% do gasto mensal das famílias com produtos alimentícios, caiu 0,31%, aliviando a pressão no valor da cesta da Capital em novembro. Com isso, o trabalhador de menor renda foi beneficiado, uma vez que a alimentação compromete mais da metade do salário do mês.
O levantamento pesquisou 27 capitais do País, que apontou que a jornada de trabalho necessária para adquirir os itens da cesta básica em novembro foi inferior em duas horas, comparada com a de outubro (quando foram calculadas 103 horas e 48 minutos). "Quando se compara o custo da cesta e o salário-mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em novembro, 49,87% para adquirir os mesmos produtos que, em outubro, demandavam 51,29%", diz Daniela.
Em novembro, o salário-mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.940,41 - ou 4,48 vezes o mínimo de R$ 880,00. Mesmo com o recuo de preços, a cesta básica de Porto Alegre (R$ 469,04) foi a mais cara do País, seguida de Florianópolis (R$ 466,25) e São Paulo (R$ 450,39). Os menores valores médios ocorreram em Recife (R$ 353,08) e Natal (R$ 354,59).
Na capital gaúcha, ficaram mais caros o açúcar (3,64%), a banana (3,15%), o feijão (2,66%), o óleo de soja (2,04%), o pão (0,72%), a manteiga (0,24%) e o café (0,20%). O arroz foi o único item que não sofreu variação em novembro (0,00%). No ano, a cesta ficou 10,52% mais cara em Porto Alegre, considerando o período de janeiro a novembro. A alta ocorreu em 11 produtos: feijão (82,94%), banana (43,18%), manteiga (37,51%), açúcar (29,88%), leite (28,93%), arroz (19,68%), café (16,42%), óleo (10,24%), farinha de trigo (7,67%), carne (5,12%) e pão (4,06%). Tomate (-24,43%) e batata (-12,56%) ficaram mais baratos.
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