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Economia

- Publicada em 05 de Dezembro de 2016 às 10:53

Mercado projeta menos inflação para este ano e piora estimativa para o PIB em 2017

Agência Estado
Já influenciados pela reunião da semana passada do Comitê de Política Monetária (Copom), os economistas do mercado financeiro mudaram levemente suas projeções para a inflação neste ano. O Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (5) mostra que a mediana para o IPCA - o índice oficial de inflação - em 2016 foi de 6,72% para 6,69%. Há um mês, estava em 6,88%. Já o índice para o ano que vem permaneceu em 4,93%. Há quatro semanas, apontava 4,94%.
Já influenciados pela reunião da semana passada do Comitê de Política Monetária (Copom), os economistas do mercado financeiro mudaram levemente suas projeções para a inflação neste ano. O Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (5) mostra que a mediana para o IPCA - o índice oficial de inflação - em 2016 foi de 6,72% para 6,69%. Há um mês, estava em 6,88%. Já o índice para o ano que vem permaneceu em 4,93%. Há quatro semanas, apontava 4,94%.
Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para este ano caiu de 6,68% para 6,60%. Para 2017, foi de 4,80% para 4,76%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de, respectivamente, 6,97% e 5,03%. Já a inflação suavizada para os próximos 12 meses seguiu em 4,89% de uma semana para outra - há um mês, estava em 4,95%.
Entre os índices mensais mais próximos, a estimativa para novembro caiu de 0,33% para 0,32%. Um mês antes, estava em 0,40%. No caso de dezembro, a previsão do Focus seguiu em 0,55% ante 0,60% de quatro semanas atrás. No Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado no fim de setembro, o BC havia apresentado suas estimativas mensais para o IPCA no curto prazo, sendo que a taxa projetada na época para a inflação em novembro era de 0,45%.
Na semana passada, o Copom reduziu a Selic (a taxa básica de juros da economia) de 14,00% para 13,75% ao ano. No comunicado que acompanhou a reunião, o colegiado voltou a citar o processo de desinflação na área de serviços e os ajustes fiscais como riscos para o cenário de preços.
Ao mesmo tempo, reconheceu a fraqueza da atividade e indicou que o ritmo de cortes pode se intensificar caso a recuperação da economia seja mais demorada que o antecipado. Essa intensificação, conforme o BC, também dependerá do ambiente externo.
O Relatório de Mercado Focus mostrou mudanças nas projeções para os preços administrados. A mediana das previsões do mercado financeiro para o indicador este ano foi de alta de 6,02% para avanço de 6,00%.
Para o próximo ano, a mediana foi de elevação de 5,28% para alta de 5,30%. Há um mês, o mercado projetava aumento de 6,00% para os preços administrados em 2016 e elevação de 5,29% em 2017.
Nas projeções atuais - que tendem a ser atualizadas nesta terça-feira, 6,, quando for divulgada a ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) -, o BC espera alta de 6,2% para os preços administrados em 2016, de 5,8% para 2017 e de 5,1% para 2018.

Retração do PIB em 2016 passa de 3,49% para 3,43%

O Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda trouxe mudanças nas projeções da atividade econômica. Pelo documento divulgado nesta manhã, as estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) este ano passaram de retração de 3,49% para queda de 3,43%. Esta estimativa interrompe uma sequência de oito semanas consecutivas em que as projeções para o PIB só pioraram. Há um mês, a perspectiva era de recuo de 3,31%.
Na última quarta-feira (30), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB no terceiro trimestre recuou 0,8% ante o segundo trimestre e cedeu 2,9% ante o terceiro trimestre do ano passado. Foi a sétima queda consecutiva do PIB brasileiro. Em uma reação aos números, muitos economistas citaram a perspectiva de que a economia brasileira volte a crescer apenas a partir de 2017.
No comunicado da reunião da semana passada do Comitê de Política Monetária (Copom), os diretores do BC destacaram que o conjunto de indicadores divulgados sugere "atividade econômica aquém do esperado no curto prazo".
Para 2017, o Focus mostra que a percepção piorou. O mercado prevê para o País crescimento de 0,80% no próximo ano, abaixo do 0,98% projetado uma semana antes. Há um mês, a expectativa era de 1,20%. Em suas projeções, o BC por enquanto trabalha com retração de 3,3% para o PIB em 2016 e com alta de 1,3% para 2017. Já o Ministério da Fazenda, que projetava avanço de 1,6% para o próximo ano, divulgou uma nova estimativa há duas semanas, de 1%.
No relatório Focus desta segunda, as projeções para a produção industrial também indicaram um cenário difícil. A queda prevista para este ano passou de 6,23% para retração de 6,50%. Para 2017, a projeção de alta da produção industrial foi de 1,21% para 1,05%. Há um mês, as expectativas para a produção industrial estavam em recuo de 6,00% para 2016 e alta de 1,11% para 2017.
Na última sexta-feira (2), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a produção industrial em outubro caiu 1,1% ante setembro e desabou 7,3% em relação a outubro do ano passado.
Já a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para este ano passou de 45,40% para 45,20% no Focus. Há um mês, estava em 45,15%. Para 2017, as expectativas no boletim Focus foram de 50,79% para 50,70% ante projeção apontada um mês atrás de 49,80%.
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