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Economia

- Publicada em 04 de Dezembro de 2016 às 17:37

ACPA defende construção de Centro de Eventos

Capital precisa de espaço que a coloque no foco dos negócios, diz Pereira

Capital precisa de espaço que a coloque no foco dos negócios, diz Pereira


FREDY VIEIRA/JC
Jefferson Klein
A Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA) pretende debater com o prefeito eleito da Capital, Nelson Marchezan Júnior, a revitalização do Cais Mauá, a mobilidade urbana e a concretização de um grande Centro de Eventos. Particularmente sobre esse último projeto, a entidade integra o grupo de trabalho da prefeitura para a implantação do complexo, que, conforme a instituição, pode ser viabilizado por uma Parceria Público-Privada (PPP).
A Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA) pretende debater com o prefeito eleito da Capital, Nelson Marchezan Júnior, a revitalização do Cais Mauá, a mobilidade urbana e a concretização de um grande Centro de Eventos. Particularmente sobre esse último projeto, a entidade integra o grupo de trabalho da prefeitura para a implantação do complexo, que, conforme a instituição, pode ser viabilizado por uma Parceria Público-Privada (PPP).
"Precisamos de um espaço internacional que coloque Porto Alegre no foco do mundo dos negócios, que tenha acontecimentos constantes, e não ocasionais", frisa o presidente da ACPA, Paulo Afonso Pereira. O empresário cita a possibilidade de sediar atrações semelhantes aos festivais de música como Lollapalooza, Rock in Rio, entre outros. A ACPA é uma incentivadora da ideia, mas Pereira ressalta que cabe à prefeitura liderar a realização do empreendimento. O dirigente destaca que há verba disponível pelo governo federal, na ordem de R$ 60 milhões, para o desenvolvimento dessa iniciativa. Já se tem até uma área definida para erguer a estrutura. O terreno apontado, de 104 hectares, pertence à Trensurb e é localizado entre os bairros Humaitá e Navegantes.
Além da necessidade de um Centro de Eventos no município, Pereira defende que é preciso combater o comércio informal na Capital. "Porto Alegre está virada em uma feira livre a céu aberto, uma concorrência desleal com as empresas que pagam impostos e mantêm empregos", critica. O presidente da ACPA lamenta ainda o recente anúncio do atraso do pagamento do 13º salário dos servidores de Porto Alegre, pois a decisão afetará diretamente o comércio da cidade. E a situação ocorre em um momento de retração da economia.
Pereira tomou posse neste ano como presidente da ACPA e, depois de Alberto Bins, na década de 1920, é a primeira vez que o titular da associação não exerce também o comando da Federasul (que tem como atual presidente a empresária Simone Leite). O dirigente afirma que a relação entre as entidades é ótima e acredita que a independência das duas é uma tendência que deverá ser seguida nas próximas eleições para as instituições.
Entre as ações feitas neste ano, Pereira cita a missão da ACPA à China, em outubro, que serviu para firmar um convênio de interesses bilaterais com o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau. O dirigente detalha que a medida facilita, através da ACPA, o relacionamento de negócios entre companhias brasileiras e chinesas. Para 2017, um dos objetivos da associação é implementar um museu do comércio. Atualmente, são cerca de 800 empresas associadas na ACPA, e Pereira deseja elevar o máximo possível esse número, principalmente através da agregação de micro e pequenas companhias.
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