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Economia

- Publicada em 01 de Dezembro de 2016 às 19:56

PF mira BankBoston em nova fase da Zelotes e faz buscas no Itaú

PF cumpriu 34 mandados em São Paulo, Pernambuco e Rio de Janeiro

PF cumpriu 34 mandados em São Paulo, Pernambuco e Rio de Janeiro


NEWTON MENEZES/FUTURA PRESS/AE/JC
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira a 8ª fase da Operação Zelotes, que investiga suspeitas de manipulação de julgamentos no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais). Batizada de caso Boston, a etapa teve 34 mandados cumpridos, com 13 de condução coercitiva e 21 de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Pernambuco e Rio de Janeiro.
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira a 8ª fase da Operação Zelotes, que investiga suspeitas de manipulação de julgamentos no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais). Batizada de caso Boston, a etapa teve 34 mandados cumpridos, com 13 de condução coercitiva e 21 de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Pernambuco e Rio de Janeiro.
Segundo nota enviada pela PF, esta fase "aponta a existência, entre os anos de 2006 e 2015, de conluio entre um conselheiro do Carf e uma instituição financeira. O esquema criminoso envolvia escritórios de advocacia e empresas de consultoria". Os investigadores identificaram sucesso na manipulação de processos administrativos fiscais em ao menos três ocasiões, diz a nota.
O Itaú Unibanco confirma que suas instalações foram revistadas pela PF, que buscava documentos relativos a processos tributários do BankBoston. Em nota, o Itaú diz que o acordo de compra das operações do BankBoston no Brasil não "abrangeu a transferência, para o Itaú, dos processos tributários do BankBoston".
"Esses processos continuaram de inteira responsabilidade do Bank of America. O Bank of America é, assim, o único responsável pela condução desses processos. O Itaú não tem qualquer ingerência em tal condução, inclusive no que se refere a eventual contratação de escritórios ou consultores", diz o banco em comunicado.
A Operação Zelotes investiga supostas organizações criminosas que atuavam na manipulação de processos e no resultado de julgamentos no Carf, causando prejuízo aos cofres públicos com a manipulação de julgamentos no órgão que é responsável por julgar recursos contra decisões da Receita Federal. A primeira fase foi deflagrada em março de 2015.
Posteriormente, a operação também passou a investigar suposto pagamento de propina para a edição de medidas provisórias. A operação já levou o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, a virar réu em uma ação que tramita na Justiça Federal do Distrito Federal.
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