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Economia

- Publicada em 01 de Dezembro de 2016 às 17:34

Confiança de micro e pequenos empresários cai em novembro

O indicador que mede a confiança dos micro e pequenos empresários recuou 0,4 ponto entre outubro e novembro, passando de 50,6 pontos para 50,2 pontos, informaram o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) nesta quinta-feira. Na comparação com novembro de 2015, o indicador saltou 11,9 pontos, de 38,3 pontos. A escala da pesquisa varia de zero a 100, em que 100 indica o máximo do otimismo.
O indicador que mede a confiança dos micro e pequenos empresários recuou 0,4 ponto entre outubro e novembro, passando de 50,6 pontos para 50,2 pontos, informaram o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) nesta quinta-feira. Na comparação com novembro de 2015, o indicador saltou 11,9 pontos, de 38,3 pontos. A escala da pesquisa varia de zero a 100, em que 100 indica o máximo do otimismo.
Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a manutenção do indicador acima do nível neutro de 50 pontos por dois meses seguidos é uma boa notícia, por este ser um componente essencial para a retomada econômica, mas pondera que a consolidação da confiança do empresariado depende das reformas fiscais e do cenário internacional.
"É a confiança que induzirá o investimento por parte das empresas, gerando empregos e estimulando o consumo, hoje em baixa por causa da recessão. No entanto, a consolidação da melhora da confiança dos empresários depende de dois cenários que ainda são fontes de incertezas: avanço das reformas debatidas no Congresso e de um ambiente externo favorável", disse Pinheiro.
A maioria dos empresários consultados (67,1%) avaliou que a situação da economia piorou nos últimos três meses, e 58,9% considerou que o seu próprio negócio passou a enfrentar dificuldades no mesmo período. Em relação às perspectivas para o futuro, tanto da economia quanto dos negócios, o indicador de Expectativas alcançou 64,8 pontos em novembro, o que representou um leve recuo em relação a outubro, quando marcou 65,7 pontos, mas um avanço na comparação com novembro de 2015, quando ficou em 50,8 pontos.
Em termos percentuais, 64,6% dos empresários se disseram confiantes no desempenho dos seus negócios nos próximos seis meses, mas a maioria (35%) não sabe explicar a razão para o otimismo. Além disso, 58,5% dos consultados manifestaram confiança no desempenho da economia, mas também a maior parte (38,5%) não sabe explicar o motivo das expectativas positivas e disse apenas que "as coisas irão acontecer".
Há também os que mencionam os sinais de melhora de alguns indicadores econômicos (31,4%) e os que acreditam que a crise política será resolvida (14,1%). Já entre o percentual que está pessimista em relação à situação macroeconômica do País (17,9%), o principal problema apontado são as incertezas políticas (43,4%).
A pesquisa também aponta que mais da metade dos micro e pequenos empresários (50,5%) acredita que o faturamento de suas empresas irá crescer nos próximos seis meses. Apenas 6,2% projetam queda nas receitas durante esse intervalo. "O fato de o próprio negócio inspirar mais confiança do que a economia é resultado de que os entrevistados têm controle de sua empresa, mas não podem controlar a economia. Assim, diante da adversidade, o empresariado tende a acreditar que pode promover ajustes para atenuar o impacto da crise", afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.
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