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Repórter Brasília

- Publicada em 14 de Dezembro de 2016 às 16:15

Popularidade futura

"Eu apreciaria imensamente não ser muitas vezes vergastado, chicoteado pelas redes sociais, porque nós propusemos aquilo que é fundamental para o País, que é uma reforma da Previdência Social. Não estamos pensando em nós, estamos pensando naqueles que virão, nós precisamos reformar a Previdência hoje para garantir a Previdência amanhã. E por isso nós temos coragem." O autoelogio do presidente Michel Temer (PMDB) na entrega do 6º Prêmio Líderes do Brasil, feito pelo grupo Lide, no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual de São Paulo, mostra o estado de espírito dele em relação à reforma. A proposta teve rejeição quase comprometendo a aprovação da PEC. Mas Temer diz estar pensando no futuro. "Precisamos de coragem para fazer coisas aparentemente impopulares, mas que gerarão popularidade logo ali adiante", disse.
"Eu apreciaria imensamente não ser muitas vezes vergastado, chicoteado pelas redes sociais, porque nós propusemos aquilo que é fundamental para o País, que é uma reforma da Previdência Social. Não estamos pensando em nós, estamos pensando naqueles que virão, nós precisamos reformar a Previdência hoje para garantir a Previdência amanhã. E por isso nós temos coragem." O autoelogio do presidente Michel Temer (PMDB) na entrega do 6º Prêmio Líderes do Brasil, feito pelo grupo Lide, no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual de São Paulo, mostra o estado de espírito dele em relação à reforma. A proposta teve rejeição quase comprometendo a aprovação da PEC. Mas Temer diz estar pensando no futuro. "Precisamos de coragem para fazer coisas aparentemente impopulares, mas que gerarão popularidade logo ali adiante", disse.
Correria desvairada
Não é o conteúdo da reforma da Previdência que vem assustando o senador gaúcho Paulo Paim (PT, foto), um dos maiores opositores do texto, mas a rapidez da tramitação. "Assusta-me essa correria. Parece que há um certo desespero até em querer aprovar uma reforma profunda como esta. Reforma nem próxima a isso eu vi em toda a história deste País. E como não vi, também, em outros países. Eu vi reforma na Itália, no Chile, na Bolívia, na França, mas nunca vi um monstro tão grande quanto este", disse. Segundo ele, parece que o governo não está interessado na reforma da Previdência. "O que eu estou calculando não é que o governo não queira fazer uma reforma e mandou uma proposta aqui para brincar com o Senado e com a Câmara. Claro que não é isso. Ele mandou uma reforma irreal, absurda. Haja coragem de mandar uma bomba dessas para reflexão num momento de instabilidade política por que passa o País."
Dentro dos parâmetros
A reforma da Previdência já deu problema na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara. Em sessão tumultuada, mesmo sem ter sido lido na reunião, o parecer do relator, deputado Alceu Moreira (PMDB-RS), foi formalmente apresentado na comissão. Devido à morte da sogra, em Porto Alegre, Moreira saiu mais cedo da reunião. Ele ressaltou que cabe à CCJ apenas a análise da constitucionalidade da proposta, sem foco no conteúdo (mérito) do texto. "Ela não é inconstitucional, absolutamente não é. Vejam se, no texto que escrevi, tem inconsistência técnica, jurídica, constitucional ou legal. Não há absolutamente nenhuma", disse o relator.
Pobres e idosos
"É uma alteração constitucional que atinge os pobres, as mulheres, as pessoas com deficiência e, sobretudo, os idosos. Nós teremos uma legião de idosos empobrecidos", criticou a deputada federal Maria do Rosário (PT).
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