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Mercado Digital

- Publicada em 28 de Dezembro de 2016 às 21:30

Cabify cresce na sombra do Uber

Entrevista com representante do Cabify no Rio Grande do Sul, Renata Masseroni

Entrevista com representante do Cabify no Rio Grande do Sul, Renata Masseroni


Jonathan Heckler/JC
Quando o Uber começou a operar em Porto Alegre, todos amavam o aplicativo. Agora, é a vez do afeto dos consumidores se voltar para a Cabify, player espanhol que deu o start em solo gaúcho no mês de setembro e registra 200% de crescimento desde então. A empresa está ocupando um flanco deixado pelo Uber nos últimos tempos: o da qualidade. "O nosso foco não é estar em todos os lugares a qualquer custo", afirma a gerente de marketing do Cabify, Renata Masseroni. É uma clara alusão à estratégia do Uber, que cresce rapidamente a oferta nas cidades, mas tem deixado muitos consumidores insatisfeitos. Sem falar que, depois de decisões como a de aceitar pagamento em dinheiro nas corridas e a redução de 30% dos preços, foi a vez de os motoristas da plataforma se incomodarem. Resultado: muitos estão migrando para a Cabify. "Existe fila de espera, mas estamos indo com calma. Não pretendemos ser o app mais barato e, sim, o que proporciona a melhor experiência aos usuários", diz a gestora. Segundo Renata, os motoristas também são considerados clientes. "Temos uma equipe disponível para atendimento presencial pré-agendado, para eles sentirem que podem falar com pessoas e não apenas no sistema", relata. Os serviços da Cabify estão disponíveis hoje na zona Norte de Porto Alegre e em breve chegarão à zona Sul. Em 2017, existe a possibilidade de entrada nas cidades da Região Metropolitana.
Quando o Uber começou a operar em Porto Alegre, todos amavam o aplicativo. Agora, é a vez do afeto dos consumidores se voltar para a Cabify, player espanhol que deu o start em solo gaúcho no mês de setembro e registra 200% de crescimento desde então. A empresa está ocupando um flanco deixado pelo Uber nos últimos tempos: o da qualidade. "O nosso foco não é estar em todos os lugares a qualquer custo", afirma a gerente de marketing do Cabify, Renata Masseroni. É uma clara alusão à estratégia do Uber, que cresce rapidamente a oferta nas cidades, mas tem deixado muitos consumidores insatisfeitos. Sem falar que, depois de decisões como a de aceitar pagamento em dinheiro nas corridas e a redução de 30% dos preços, foi a vez de os motoristas da plataforma se incomodarem. Resultado: muitos estão migrando para a Cabify. "Existe fila de espera, mas estamos indo com calma. Não pretendemos ser o app mais barato e, sim, o que proporciona a melhor experiência aos usuários", diz a gestora. Segundo Renata, os motoristas também são considerados clientes. "Temos uma equipe disponível para atendimento presencial pré-agendado, para eles sentirem que podem falar com pessoas e não apenas no sistema", relata. Os serviços da Cabify estão disponíveis hoje na zona Norte de Porto Alegre e em breve chegarão à zona Sul. Em 2017, existe a possibilidade de entrada nas cidades da Região Metropolitana.
Tarifas nas alturas = Natal gordo
Foi bem gordo o Natal para os aplicativos de mobilidade como Uber e Cabify e seus motoristas, que tiveram uma grande demanda em Porto Alegre do início da noite do dia 24 até a madrugada. No caso do Uber, então, que usa a tarifa dinâmica para incentivar que mais motoristas estejam on-line em períodos de pico, o grande número de usuários querendo carro elevou os valores para a estratosfera (na foto, as áreas em vermelho eram onde as tarifas estavam mais altas). Em alguns casos, o valor foi quatro vezes superior ao normal. Uma corrida que sem a dinâmica sairia por R$ 30,00 no Uber estava a mais de R$ 100,00. Sorte de quem conseguiu pegar o Cabify (a marca tem menos carros disponíveis, mas o preço é fixo) ou até mesmo táxi.
Novo ERP
Foram R$ 7 milhões de investimentos, sendo R$ 4 milhões financiados pelo Bndes, e finalmente o Cigam 11 chega ao mercado. A nova versão do ERP do player gaúcho está sendo lançada com novas tecnologias e um modelo diferenciado de trabalho para facilitar a vida dos usuários. Isso inclui a possibilidade de ajustar a tela de acordo com a ergonomia, gerar relatórios e fazer consultas de BI pré-definidas. "Foi uma verdadeira repaginação do produto, que passa a contar com as últimas tecnologias de gestão do mercado", afirma o CEO da Cigam, Robinson Klein.
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