Quando o Uber começou a operar em Porto Alegre, todos amavam o aplicativo. Agora, é a vez do afeto dos consumidores se voltar para a Cabify, player espanhol que deu o start em solo gaúcho no mês de setembro e registra 200% de crescimento desde então. A empresa está ocupando um flanco deixado pelo Uber nos últimos tempos: o da qualidade. "O nosso foco não é estar em todos os lugares a qualquer custo", afirma a gerente de marketing do Cabify, Renata Masseroni. É uma clara alusão à estratégia do Uber, que cresce rapidamente a oferta nas cidades, mas tem deixado muitos consumidores insatisfeitos. Sem falar que, depois de decisões como a de aceitar pagamento em dinheiro nas corridas e a redução de 30% dos preços, foi a vez de os motoristas da plataforma se incomodarem. Resultado: muitos estão migrando para a Cabify. "Existe fila de espera, mas estamos indo com calma. Não pretendemos ser o app mais barato e, sim, o que proporciona a melhor experiência aos usuários", diz a gestora. Segundo Renata, os motoristas também são considerados clientes. "Temos uma equipe disponível para atendimento presencial pré-agendado, para eles sentirem que podem falar com pessoas e não apenas no sistema", relata. Os serviços da Cabify estão disponíveis hoje na zona Norte de Porto Alegre e em breve chegarão à zona Sul. Em 2017, existe a possibilidade de entrada nas cidades da Região Metropolitana.
Tarifas nas alturas = Natal gordo
Foi bem gordo o Natal para os aplicativos de mobilidade como Uber e Cabify e seus motoristas, que tiveram uma grande demanda em Porto Alegre do início da noite do dia 24 até a madrugada. No caso do Uber, então, que usa a tarifa dinâmica para incentivar que mais motoristas estejam on-line em períodos de pico, o grande número de usuários querendo carro elevou os valores para a estratosfera (na foto, as áreas em vermelho eram onde as tarifas estavam mais altas). Em alguns casos, o valor foi quatro vezes superior ao normal. Uma corrida que sem a dinâmica sairia por R$ 30,00 no Uber estava a mais de R$ 100,00. Sorte de quem conseguiu pegar o Cabify (a marca tem menos carros disponíveis, mas o preço é fixo) ou até mesmo táxi.
Novo ERP
Foram R$ 7 milhões de investimentos, sendo R$ 4 milhões financiados pelo Bndes, e finalmente o Cigam 11 chega ao mercado. A nova versão do ERP do player gaúcho está sendo lançada com novas tecnologias e um modelo diferenciado de trabalho para facilitar a vida dos usuários. Isso inclui a possibilidade de ajustar a tela de acordo com a ergonomia, gerar relatórios e fazer consultas de BI pré-definidas. "Foi uma verdadeira repaginação do produto, que passa a contar com as últimas tecnologias de gestão do mercado", afirma o CEO da Cigam, Robinson Klein.