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Colunas#Intervalo - Vieira da Cunha

- Publicada em 29 de Dezembro de 2016 às 12:07

O ano dos solavancos e mudanças

Recriar-se, refundar-se, quebrar paradigmas, superar a burocracia dos processos foram caminhos trilhados por muitas agências ao longo de 2016, numa tentativa de furar as dificuldades que o ano tormentoso apresentou. Quem ficou parado não virou poste, mas penou mais que a média e, em não raros casos, andou para trás. Inovação, criatividade e agilidade foram essenciais para quem encerrou o ano com alguma tranquilidade. Durante dezembro, Coletiva.net ouviu dirigentes do mercado para sentir a temperatura final de 2016, e nesta coluna e na próxima vamos registrar parte destes depoimentos.
Recriar-se, refundar-se, quebrar paradigmas, superar a burocracia dos processos foram caminhos trilhados por muitas agências ao longo de 2016, numa tentativa de furar as dificuldades que o ano tormentoso apresentou. Quem ficou parado não virou poste, mas penou mais que a média e, em não raros casos, andou para trás. Inovação, criatividade e agilidade foram essenciais para quem encerrou o ano com alguma tranquilidade. Durante dezembro, Coletiva.net ouviu dirigentes do mercado para sentir a temperatura final de 2016, e nesta coluna e na próxima vamos registrar parte destes depoimentos.

Integrada consolidou momento

Equipe Integrada: chances de crescimento com reação no mercado

Equipe Integrada: chances de crescimento com reação no mercado


COLETIVA/DIVULGAÇÃO/JC
A Integrada - Comunicação Total finalizou 2016 sem nenhum prejuízo, conforme o diretor da agência, Fernando Silveira, para quem o bom resultado se deve às mudanças de metas e objetivos que foram feitos no primeiro semestre. "Atingimos o ponto de equilíbrio do ano na segunda metade de novembro. Estimamos um crescimento entre 3,5% e 6%. Pouco, mas quero deixar claro que, ao ajustarmos os objetivos, pensamos apenas em não ter prejuízo", contou ao Coletiva.net. 
O executivo ressaltou que a Integrada conseguiu consolidar seu posicionamento e as entregas aos clientes. "A transformação que nos propomos a fazer antes mesmo dos sinais de problemas econômicos foi acelerada pelo momento, mas os resultados são positivos", avaliou. E disse que começa 2017 com a perspectiva de intensificar e aprimorar os trabalhos, ao mesmo tempo em que acredita que, "de acordo com o desenrolar das questões políticas, a tendência é irmos evoluindo economicamente, e, quando o mercado reage, as chances de crescimento aumentam".

CDN Sul viveu fase resiliente

Equipe CDN: 
boas oportunidades na comunicação corporativa

Equipe CDN: boas oportunidades na comunicação corporativa


COLETIVA/DIVULGAÇÃO/JC
Na contramão da crise que envolveu o País e atingiu muito o setor da Comunicação, as sócias Ana Cassia Hennrich e Catia Bandeira, da CDN Sul, comemoraram os resultados de 2016 e garantiram que têm mantido a "resiliência e a força dentro deste contexto desafiador". Segundo elas, a agência de comunicação enfrentou circunstâncias que forçaram a um sistemático posicionamento. "Estamos sempre prontos para (re) aprender, fazer diferente e mudar", disse Catia. 
A perspectiva é positiva, projeta a jornalista: "Acreditarmos na importância do nosso negócio, que é desenvolvido com profissionalismo e procurando 'abraçar' todas as demandas do cliente no conceito de comunicação 360°". Para tanto, a CDN Sul criou o núcleo de Inteligência Criativa, no objetivo de ter mais ferramentas e soluções dentro do escopo de PR. Ana e Catia acreditam que praticamente todas as áreas da comunicação corporativa, como relacionamento com a mídia, comunicação digital e produção de conteúdo, representarão boas oportunidades de negócio em 2017.

Escala azeitou a engrenagem

Equipe Escala: prontos para colher os frutos das inovações

Equipe Escala: prontos para colher os frutos das inovações


COLETIVA/DIVULGAÇÃO/JC
Mesmo ficando abaixo da meta de faturamento projetada, a Escala melhorou seu desempenho em relação a 2015. Seu diretor-geral, João Miragem, informou que, em 2016, foram feitos investimentos em soluções operacionais e comerciais, além de uma reestruturação na sua composição organizacional. Assim, com o objetivo de horizontalizar a tomada de decisões, houve alteração na gestão, mudança que refletiu também no processo criativo, com conquistas para seus clientes, como o fato de a Unisinos ser premiada como Anunciante do Ano no Prêmio Colunistas RS. 
Miragem reforçou que os resultados são fruto de uma parceria com os clientes, pois, além de avaliar a situação do mercado em que as empresas estão inseridas, a agência utiliza da experiência da equipe para inovar em ações e propostas. E comentou que a percepção para o novo ano é que "largamos mais preparados, com a engrenagem mais azeitada e prontos para colher os frutos das inovações desenvolvidas. Que venha 2017".

Competence buscou novo modelo

A Competence figurou entre as agências que fizeram reformulações em 2016 para, segundo seu comandante João Satt, "evoluir de agência de propaganda para um novo modelo de negócio". A empresa se dividiu em seis, compondo o grupo que passou a denominar-se G5. "É um conjunto de empresas que entrega diferenciação para os clientes, através de várias formas de produção de valor", explicou Satt, que, em dezembro, perdeu o sócio minoritário Rogério Caldana, em um movimento de comum acordo. 
Assim, após as mudanças, o grupo fechou o ano formado pela Sunbrand (consultoria em estratégia de negócios e marcas), Competence (propaganda), Stronger (RH estratégico e eventos), TWF (agência digital) Comp (produtora digital) e FStore (integradora digital). Segundo João Satt declarou ao portal Coletiva.net, o negócio está mais consistente do que no final de 2015.

e21 superou ano dramático

Dificuldades econômicas nos clientes impactaram diretamente nas operações da e21, segundo seu diretor-presidente, Luciano Vignoli, que avaliou 2016 como um período "extremamente desafiador, um dos mais dramáticos na história de 32 anos da agência". Ao Coletiva.net, informou que, como um reflexo às retrações, o público se tornou mais exigente em relação ao papel da propaganda, o que levou a agência a buscar "mudanças profundas" no modo de trabalhar e nas proposições e entregas. 
Estas mudanças incluíram também uma nova sede. As metas de faturamento e resultados não foram atingidas, e ficaram 10% abaixo do planejado. Mas Vignoli mantém o otimismo e projeta recuperar em 2017 a porcentagem perdida em 2016. "O ano termina com uma certeza: vivemos os tempos mais economicamente incertos do País. Estamos trabalhando com a perspectiva de um cenário econômico medíocre e mais um ano duríssimo pela frente", disse o empresário da comunicação.