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Porto Alegre, quarta-feira, 07 de dezembro de 2016. Atualizado �s 21h37.

Jornal do Com�rcio

Panorama

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CINEMA

Not�cia da edi��o impressa de 08/12/2016. Alterada em 07/12 �s 16h36min

O vendedor de sonhos estreia nesta quinta-feira na tela do cinema

C�sar Troncoso e Dan Stublach protagonizam O vendedor de sonhos

C�sar Troncoso e Dan Stublach protagonizam O vendedor de sonhos


WARNER BROS/DIVULGA��O/JC
Ricardo Gruner
"Acho que estamos inaugurando um novo gênero de filmes no Brasil", afirma Jayme Monjardim, a respeito de O vendedor de sonhos. Com estreia nesta quinta-feira, o longa-metragem é uma adaptação do livro de Augusto Cury - publicado em 2008 e traduzido para mais de 60 idiomas. "Acredito ser um trabalho de mensagem, como Escrito nas estrelas (2001) e outros que têm essa pegada emocional tentando ser transformadores", resume o diretor, cujo currículo inclui O tempo e o vento, Olga e vários sucessos na televisão.
O enredo acompanha a história de Júlio César (papel de Dan Stulbach), um psicólogo renomado. Desiludido com problemas que atravessam sua vida profissional e pessoal, ele está prestes a cometer suicídio. Entretanto, um mendigo conhecido simplesmente como "Mestre" (César Troncoso, de O banheiro do Papa) aparece e o interrompe, dizendo exatamente o que o terapeuta precisa ouvir.
A partir de então, os dois partem em uma jornada pelas ruas da cidade, trajeto pelo qual o misterioso estranho busca levar esclarecimento e esperança aos necessitados. Aos poucos, o roteiro oferece ao espectador informações tanto sobre as razões que levaram Júlio César a cogitar dar fim à vida quanto a respeito da história do seu salvador.
"Estamos vivendo um momento delicado no Brasil e no mundo. Eu não gostaria de fazer um projeto que não tivesse um motivo mais profundo ou uma mensagem", afirma o cineasta, o qual foi convidado pelos produtores para dirigir o longa-metragem. O roteiro tem assinatura de L. G. Bayão, com colaboração L. G. Tubaldini Jr., do próprio Monjardim e também do escritor responsável pelo material original.
"Augusto Cury nos deu carta branca. Mas quando trabalhamos em uma obra desse tamanho, de um livro que já vendeu 4 milhões de cópias, precisamos estar todos juntos com o mesmo pensamento", lembra, ressaltando que não poderia ser o dono da verdade - até pela abrangência do título. Além de O vendedor de sonhos - o chamado, a versão audiovisual contempla aspectos das suas duas continuações literárias, O vendedor de sonhos e a revolução dos anônimos e O semeador de ideias.
Curiosamente, Jayme Monjardim conheceu o universo do trabalho de Cury - psiquiatra e escritor mais lido no Brasil na última década - primeiro através do roteiro. Segundo ele, foi paixão à primeira lida, mesmo que o script final tenha passado por alterações. "O texto possui o dom de mexer com as pessoas, e esse é o principal estímulo para eu embarcar no projeto", comenta o diretor, que nem precisou de teste para escalar os dois atores protagonistas.
"O Dan tem uma característica física e uma postura silenciosa, mas com presença forte, algo que eu imaginava para o Júlio César. Já o César Troncoso não é um ator popularmente muito conhecido - e isso era importante para dar veracidade ao Mestre." Completam o elenco nomes como Thiago Mendonça, Kaik Pereira, Leonardo Medeiros, Guilherme Prates e Malu Valle.
Se o diretor comemora o entusiasmo da plateia nas sessões de pré-estreia, também já imagina o público que vai conferir o trabalho no cinema a partir desta semana. "É um filme popular, não para cinéfilo", reflete, crente que a produção tem capacidade para dialogar com aqueles que não vão todo fim de semana ao cinema. "E tem os leitores do Augusto Cury, que amam os trabalhos dele. Não há nem o que falar", encerra.
Com 2016 finalizando com a entrega da obra ao público, o cineasta adianta que começará 2017 gravando. Em janeiro e fevereiro, estará em Porto Alegre rodando seu próximo longa-metragem. Batizado como Eu te darei o céu, o trabalho não tem seus detalhes revelados. "É um roteiro autoral e dentro dessa mesma pegada", antecipa ele, sem dar detalhes do enredo e divagando sobre filmes emocionais, reflexivos e acessíveis: "acho que, no momento certo, o próprio público vai definir que categoria é essa".
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