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JC Logística

- Publicada em 08 de Dezembro de 2016 às 21:50

Queda no número de carros nas ruas de São Paulo resulta em aumento da velocidade, diz CET

Entre 2014 e 2015, redução dos veículos foi de 1,3 ponto percentual

Entre 2014 e 2015, redução dos veículos foi de 1,3 ponto percentual


NELSON ALMEIDA/AFP/JC
Um levantamento recentemente divulgado pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) de São Paulo mostra que a participação dos automóveis no trânsito da capital paulista caiu em 2015, enquanto o das motos cresceu, na comparação com o ano anterior. A velocidade nas principais vias da cidade também foram analisadas e registraram um aumento no período.
Um levantamento recentemente divulgado pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) de São Paulo mostra que a participação dos automóveis no trânsito da capital paulista caiu em 2015, enquanto o das motos cresceu, na comparação com o ano anterior. A velocidade nas principais vias da cidade também foram analisadas e registraram um aumento no período.
Segundo os dados, os carros totalizavam 78,9% dos veículos circulando nas ruas de São Paulo em 2015, o que representa uma queda de 1,3 pontos percentuais em relação ao ano anterior (80,2%). Essa também é a menor participação de carros na composição do trânsito paulistano desde 2011, quando eles representavam 78% dos veículos.
Já as motos foram 16,3% dos veículos circulantes na cidade em 2015, o que corresponde ao maior percentual apresentado no relatório, que tem comparações desde 2008. Os demais tipos de veículos aparecem com percentuais bem menores: caminhão (1,6%), ônibus urbano (2,3%), ônibus fretado (0,4%) e bicicletas (0,5%).
Além da análise da frota, o relatório Volumes e Velocidades, publicado anualmente pela CET, confirmou também que ocorreu uma diminuição do trânsito e o aumento das velocidade nas principais vias de São Paulo.
No pico da manhã, que vai das 7h às 10h, a velocidade média foi de 20,7 km/h (em 2014) para 22,1 km/h (em 2015), no sentido Centro, e de 25,8 km/h para 29 km/h no sentido bairro. Já no pico da noite, que vai das 17h às 20h, a mudança foi de 23,4 km/h para 24 km/h no sentido Centro, e de 16 km/h para 17,9 km/h no sentido bairro.
É o segundo ano consecutivo em que há aumento das velocidades nos dois horários de pico, com exceção dos trechos sentido bairro no período da manhã, que tinham registrado queda da velocidade média entre os anos de 2013 e 2014.
Ao todo, foram analisados 29 corredores da cidade no levantamento, sendo que apenas 16 deles estavam também contemplados no levantamento do ano anterior. Além disso, as marginais Tietê e Pinheiros, que normalmente têm velocidades maiores, por se tratarem de vias classificadas como de trânsito rápido, foram pesquisadas em 2015.
Entre as vias com trecho de velocidade média inferior à da cidade estão a estrada de Itapecerica (5,2 km/h no pico da manhã), a avenida Rebouças (5,2 km/h no pico da tarde), a avenida João Dias (5,5 km/h no pico da tarde), a Avenida dos Bandeirantes (6,4 km/h no pico da tarde), e a avenida Cruzeiro do Sul (7,2 km/h no pico da manhã).
Nos índices de retardamento, que incluem congestionamento e espera em semáforos, houve queda na maior parte dos horários analisados. Pela manhã, 9% do tempo de viagem foi gasto em congestionamentos (no ano anterior, era de 11%) e 17%, em espera semafórica (antes era 18%).
Já à tarde, 14% do tempo parado ocorreu devido ao congestionamentos (mesmo percentual de 2014) e 13%, por conta de semáforos (antes era 15%). A pesquisa, publicada desde 1997, tem o objetivo de medir a velocidade e os tempos de retardamentos a fim de conhecer a facilidade ou dificuldade em percorrê-la.
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