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Empresas & Negócios

- Publicada em 22 de Dezembro de 2016 às 14:17

O que esperar do mercado imobiliário em 2017

O ano de 2016 foi marcado por grandes transformações no mercado imobiliário. Para 2017 espera-se uma retomada nos negócios, já reflexo dessas transformações que passam por uma nova postura de quem pretende comprar ou vender o seu imóvel. Para contextualizar a tendência para os próximos anos é importante falar um pouco do passado. Há cerca de 15 anos, o crédito imobiliário era muito restrito e caro. Nessa época era comum a venda de imóveis no qual outro imóvel era usado como parte de pagamento e ainda com parcelamento direto, tais condições eram aceitas naturalmente pelo proprietário. Depois disso, o crédito imobiliário começou a ganhar força com os estímulos do governo e a queda de juros.
O ano de 2016 foi marcado por grandes transformações no mercado imobiliário. Para 2017 espera-se uma retomada nos negócios, já reflexo dessas transformações que passam por uma nova postura de quem pretende comprar ou vender o seu imóvel. Para contextualizar a tendência para os próximos anos é importante falar um pouco do passado. Há cerca de 15 anos, o crédito imobiliário era muito restrito e caro. Nessa época era comum a venda de imóveis no qual outro imóvel era usado como parte de pagamento e ainda com parcelamento direto, tais condições eram aceitas naturalmente pelo proprietário. Depois disso, o crédito imobiliário começou a ganhar força com os estímulos do governo e a queda de juros.
A venda de imóveis com financiamento passou a ser mais comum. Inicialmente, havia uma desconfiança do proprietário. Muitos afirmavam que não aceitariam financiamento por desconhecer a credibilidade dessa modalidade. Mas rapidamente o mercado se adaptou e se aqueceu em uma velocidade gigantesca. O crédito abundante e fácil, a confiança na estabilidade econômica e os diversos estímulos para compra da casa própria alavancaram o mercado que estava há muitos anos estagnado.
As incorporadoras lançavam novos produtos que eram vendidos muito rápido, chegando a zerar o estoque, mesmo antes de iniciar a obra. Tudo ficou fácil para todo mundo, para o comprador, vendedor, corretor de imóveis e até os trabalhadores da construção civil, que foram valorizados e disputados pelas grandes incorporadoras. Os imóveis vinham com forte valorização que chegou a superar em 30% a inflação de um ano para o outro.
Mas como é histórico em nosso País, o ciclo de aquecimento foi curto e começou a perder força, com o aumento de juros, o risco de inflação e a volta da desconfiança e do receio das pessoas. Vieram os anos de 2015 e 2016 já com fortes reflexos desse esfriamento da economia. Nesses últimos dois anos, observamos uma leve valorização dos imóveis, mas esta pequena diferença ficou muito longe do índice da inflação, cinco ou seis vezes abaixo. Aquela tão sonhada queda de preços dos imóveis veio dessa forma, ou seja, houve um freio na valorização. Em 2016 tivemos pouquíssimos lançamentos, esses novos empreendimentos chegaram ao mercado com valores de lançamento até menores de produtos lançados nos anos anteriores.
Momentos críticos como esse também trazem muitas oportunidades e isso observamos no último ano. Diversas pessoas aproveitaram a forte desaceleração dos preços e fizeram bons negócios, contando ainda com o momento favorável para o comprador. Muitos corretores de imóveis mudaram a sua forma de trabalhar e trocaram o foco no produto para o foco no cliente comprador, já que o poder de decisão está com ele nesse momento.
Para 2017, certamente teremos incorporadoras buscando maior eficiência na construção e proporcionando mais facilidades para receber um imóvel usado na venda de seus estoques. O uso de imóvel e/ou carro no negócio será mais comum. O vendedor que não estiver aberto a receber um imóvel no negócio, certamente terá uma velocidade bem menor na venda. Além disso, a taxa de juros deverá reduzir gradativamente, porém o nível de exigência para concessão de crédito imobiliário deverá aumentar. Provavelmente também veremos o fim da especulação na compra de imóvel na planta, que será feita pelo usuário final ou para investidores que de fato tenham condições de arcar com o pagamento integral do imóvel.
Enfim, temos boas perspectivas para 2017. Porém, precisaremos ter uma postura muito diferente e aberta ao novo por parte dos profissionais da área, das incorporadoras, compradores e vendedores de imóveis. Mesmo com o confuso cenário político, as pessoas precisam seguir a sua vida, realizar seus sonhos e buscar a segurança e o conforto para suas famílias.
Diretor de Vendas da Guarida Imóveis
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