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Empresas & Negócios

- Publicada em 15 de Dezembro de 2016 às 18:08

A era dos negócios disruptivos

Paulo Beck
Em tempos onde a tecnologia está presente em todos os processos de produção e que a economia compartilhada subverte modelos de negócios consagrados, um sentimento de assombro aflige profissionais e empresas. Será que antigos serviços estão ficando obsoletos?
Em tempos onde a tecnologia está presente em todos os processos de produção e que a economia compartilhada subverte modelos de negócios consagrados, um sentimento de assombro aflige profissionais e empresas. Será que antigos serviços estão ficando obsoletos?
Para mim, a resposta é sim! As empresas hoje precisam inovar, mas é muito caro inovar pelos riscos. As startups estão aí justamente para arriscar e através delas as empresas já consolidadas podem receber inovação e se destacar no mercado. Com a minha experiência em gestão de empresas internacionais de tecnologia, como Hewlett-Packard (a HP), por exemplo, acabei me tornando um empreendedor em série atuando em empresas criadas para resolverem grandes problemas corporativos, como a Potenza, XCORP, Fusion e NAEVIA.
Através da minha experiência, percebo que o momento atual é de ruptura total dos modelos tradicionais de negócios. Todo o contexto de uma fábrica ideal, por exemplo, pode valer menos que uma empresa nova que não tem produto nenhum. Temos o exemplo da Apple e da Google. A Google não tem produto nenhum para venda, mas vale muito mais hoje que a Apple. Porque isso acontece? Pelo seu modelo de negócio!
Analisando os novos modelos de negócios das empresas que estão se destacando no mercado, é possível perceber que eles são montados por diversas startups. A verdade é que empresas novas digitais estão destronando as empresas já estabelecidas. Para não perder o espaço no mercado, as grandes empresas devem se aliar as novas ideias desenvolvidas pelas startups para que juntas possam suprir as necessidades dos clientes e consumidores e não perderem seu espaço.
Transformar ideias incríveis em negócios concretos, através de tecnologia disruptiva e de um ecossistema que trabalha com a inspiração de jovens empreendedores é definitivamente o futuro do Brasil. Cada vez mais as empresas se utilizarem de novas técnicas de gestão e de trabalho cooperado. Mas como as empresas já consolidadas vão conhecer essas startups e suas ideias novas? Através das Venture Builders, que fazem esta aproximação. Acredito que são essas ideias inovadoras que, juntamente com a experiência de empresas já estabelecidas, vão revolucionar o mercado. De nada adianta continuar fazendo o que se faz há décadas, se alguém estiver fazendo a mesma coisa tão bem quanto (ou melhor) que você, e de uma maneira mais inteligente e rápida.
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