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Política

- Publicada em 30 de Novembro de 2016 às 22:38

Austeridade marca fala de prefeitos do Interior

Busato, Paula Mascarenhas e Pozzobom participaram do Tá na Mesa da Federasul

Busato, Paula Mascarenhas e Pozzobom participaram do Tá na Mesa da Federasul


DIVULGAÇÃO/JC
Bruna Suptitz
Com discurso que projeta austeridade financeira para três dos maiores municípios do interior do Estado, os prefeitos eleitos de Canoas, Santa Maria e Pelotas palestraram ontem do Tá Na Mesa, evento da Federasul dirigido a empresários. Nas palavras da prefeita eleita em Pelotas, Paula Mascarenhas (PSDB), "a meta não é austeridade, mas sim entregar serviços públicos de qualidade. O caminho para isso é responsabilidade fiscal".
Com discurso que projeta austeridade financeira para três dos maiores municípios do interior do Estado, os prefeitos eleitos de Canoas, Santa Maria e Pelotas palestraram ontem do Tá Na Mesa, evento da Federasul dirigido a empresários. Nas palavras da prefeita eleita em Pelotas, Paula Mascarenhas (PSDB), "a meta não é austeridade, mas sim entregar serviços públicos de qualidade. O caminho para isso é responsabilidade fiscal".
Prevendo dificuldades econômicas para 2017, Paula, que atualmente é vice-prefeita em Pelotas, dirige suas críticas ao atual modelo de repartição de impostos, o qual considera injusto. "Municípios são aqueles que efetivamente atendem as pessoas, onde demandas surgem, onde os cidadãos conseguem chegar ao gestor público", apontou.
O deputado estadual Jorge Pozzobom (PSDB), prefeito eleito em Santa Maria, afirma que, "quando se fala em desenvolvimento econômico, uma marca do PSDB é a austeridade". Ele usa essa associação para falar sobre como pretende administrar o orçamento de um município com "população flutuante", que aumenta durante o período letivo por conta das universidades. "Temos a metade do orçamento de Canoas e Pelotas e a mesma população". O tucano, que projeta uma redução de pelo menos 10 secretarias, estima economia de R$ 3 milhões anuais só em cargos.
Para o deputado federal Luiz Carlos Busato (PTB), prefeito eleito em Canoas, o caminho para gerir os recursos é enxugar a máquina. Com redução de despesas como cortes de cargos comissionados (CCs), redução de gastos com aluguéis de imóveis e publicidade, projeta economia anual de R$ 24 milhões. Com discurso focado no aprimoramento da gestão, aponta como maior urgência para a cidade da Região Metropolitana um plano de macrodrenagem, que venha a reduzir gastos e transtornos futuros com enchentes e cheias.
Paula pensa diferente dos colegas, e acredita que mais importante que discutir o tamanho da máquina pública é saber quem a controla, apontando que deve ser a sociedade. Ela lembra do tema quando fala do pacto federativo, e acredita que o tema só terá avanço com pressão da sociedade, pois "quem decide no Congresso é beneficiado por esse sistema, que acumula os recursos públicos na União e que permite emendas".
Outro tema que converge no discurso dos três prefeitos eleitos é a pauta da segurança pública, apontada como prioridade na gestão de Paula junto com a saúde. Aproveitando o assunto para voltar à discussão da distribuição de recursos, a tucana diz que, mesmo os municípios não tendo essa função constitucionalmente, o mote pode incentivar uma "luta da sociedade pela reversão do sistema e melhor compartilhamento das receitas tributárias".
Apresentando os projetos do seu futuro governo, Busato antecipou aos empresários o convite feito ao delegado Ranolfo Vieira Júnior, que foi chefe da Polícia Civil no Estado, para ocupar a Secretaria de Segurança no município. Ele aguarda confirmação da cedência por parte do governo do Estado. Além disso, promete auxiliar financeiramente a Brigada Militar e a Polícia Civil, e "cobrar do governador (José Ivo Sartori, PMDB) um efetivo maior de policiais, que é contrapartida do presídio em Canoas".
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