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Política

- Publicada em 29 de Novembro de 2016 às 17:59

Apesar de divergências, transição corre 'cordial'

Gothe e Paim comandam comitê de transição dos governos.

Gothe e Paim comandam comitê de transição dos governos.


Jonathan Heckler/JC
Com pouco mais de três semanas, o período de transição entre o atual governo de José Fortunati (PDT) e a nova gestão de Nelson Marchezan Júnior (PSDB) foi marcado por discordâncias políticas em questões como o IPTU e teto salarial para o funcionalismo. Entretanto, os coordenadores do comitê de transição nos dois lados, Ricardo Gothe (PDT) por parte do prefeito José Fortunati (PDT), e o vice-prefeito eleito Gustavo Paim (PP) por Nelson Marchezan Júnior (PSDB), são unanimes em classificar o período como cordial. Segundo Gothe, até agora, o conteúdo mais demandado pela equipe do tucano vem das secretarias da Fazenda, e Planejamento Estratégico e Orçamento.
Com pouco mais de três semanas, o período de transição entre o atual governo de José Fortunati (PDT) e a nova gestão de Nelson Marchezan Júnior (PSDB) foi marcado por discordâncias políticas em questões como o IPTU e teto salarial para o funcionalismo. Entretanto, os coordenadores do comitê de transição nos dois lados, Ricardo Gothe (PDT) por parte do prefeito José Fortunati (PDT), e o vice-prefeito eleito Gustavo Paim (PP) por Nelson Marchezan Júnior (PSDB), são unanimes em classificar o período como cordial. Segundo Gothe, até agora, o conteúdo mais demandado pela equipe do tucano vem das secretarias da Fazenda, e Planejamento Estratégico e Orçamento.
Para Gothe. é natural que as pastas sejam mais solicitadas por gerenciarem questões financeiras do Município. O chefe de gabinete de Fortunati explica que o contato com Paim é diário e que existe um acordo para que as informações sobre as secretarias requisitadas possam ser enviadas de maneira direta, desde que passem pela sua aprovação.
Do outro lado, Paim confirma que a situação financeira do município é uma das maiores preocupações da nova administração. "Há um modelo de gestão que está findando e há uma nova construção. Nós estamos percebendo que as dificuldades são muito grandes", explicou.
O vice-prefeito destaca que a transição está servindo como um período de diagnóstico para os eleitos, mas que a análise real da situação da prefeitura deve começar na próxima semana. "Há uma previsão de realização de medidas que forem necessárias para estancar o problema financeiro que temos", explica. A possiblidade de passar o comando da Carris para a iniciativa privada, uma das polêmicas da campanha eleitoral, não está nos planos para os primeiros meses de 2017. "Privatização não está no horizonte nesse momento", segundo Paim.
Sobre o tamanho da máquina pública, Paim garante que haverá uma diminuição, como prometido durante a eleição, porém, ainda não fala em possíveis pastas extintas.
Desde que a transição entre governos começou, por duas vezes Marchezan se manifestou publicamente pedindo que Fortunati recuasse em decisões anunciadas. A primeira polêmica envolveu uma mensagem retificativa enviada pelo atual prefeito à Câmara de Porto Alegre propondo aumento do teto salarial dos servidores públicos para R$ 30 mil mensais. A medida foi tema de uma reunião do novo prefeito com os vereadores eleitos da Capital.
A antecipação do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de 2017, anunciada por Fortunati na última quinta-feira, foi criticada pelo prefeito eleito. Marchezan telefonou para o pedetista, pedindo que recuasse da decisão, o que foi acatado pelo atual gestor na manhã desta segunda-feira.
 
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