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Política

- Publicada em 28 de Novembro de 2016 às 14:49

Moraes não comenta sobre Calero ser orientado por 'amigos da PF' a gravar Temer

Agência Estado
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, disse, por meio de sua assessoria, que não vai comentar sobre o fato de o ex-ministro Marcelo Calero ter dito em entrevista ao Fantástico que foi orientado por "amigos da Polícia Federal" a fazer gravações que respaldassem suas acusações contra o presidente Michel Temer, o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) e o ex-ministro Geddel Vieira Lima.
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, disse, por meio de sua assessoria, que não vai comentar sobre o fato de o ex-ministro Marcelo Calero ter dito em entrevista ao Fantástico que foi orientado por "amigos da Polícia Federal" a fazer gravações que respaldassem suas acusações contra o presidente Michel Temer, o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) e o ex-ministro Geddel Vieira Lima.
"O que eu fiz, até por sugestão de alguns amigos que tenho na PF, nos momentos finais, para me proteger e para dar o mínimo de lastro probatório sobre aquilo que eu relatei no meu depoimento, eu fiz algumas gravações telefônicas, ou seja, de pessoas que me ligavam", disse o ex-ministro.
Calero afirmou que entre essas gravações há uma conversa dele com o presidente da República, Michel Temer, por telefone. "É uma gravação absolutamente burocrática, inclusive eu fiz questão que essa conversa fosse muito protocolar. Tive a preocupação de não induzir o presidente a entrar em qualquer tema para não criar prova contra si", complementou.
O jornal O Estado de S. Paulo apurou, contudo, que o Palácio do Planalto estranhou a afirmação do ex-ministro e busca identificar quem da Polícia Federal orientou Calero a gravar o presidente da República e outros envolvidos no episódio.
Calero acusou a cúpula do governo de pressioná-lo para interferir numa decisão do Iphan nacional que embargou a construção de um prédio em Salvador onde ex-ministro Geddel comprou um imóvel na planta. Temer, Padilha e Geddel sustentam que solicitaram apenas que o caso fosse remetido do Iphan nacional para análise da Advocacia-Geral da União (AGU).
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