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Reestruturação do Estado

- Publicada em 27 de Novembro de 2016 às 17:29

Romero Jucá defende pacote de medidas de Sartori

Jucá garantiu aos prefeitos eleitos pelo PMDB que recursos da repatriação vão para os municípios em 2017

Jucá garantiu aos prefeitos eleitos pelo PMDB que recursos da repatriação vão para os municípios em 2017


JC
Ao participar em Porto Alegre do Ciclo de Debates do PMDB com os prefeitos, vices e vereadores eleitos no Rio Grande do Sul, no sábado, o presidente nacional da sigla e líder do governo Michel Temer (PMDB) no Congresso, Senador Romero Jucá (PMDB-RR), sustentou que o pacote de reestruturação do Estado encaminhado pelo governador José Ivo Sartori (PMDB) à Assembleia Legislativa "vai garantir um futuro para os gaúchos".
Ao participar em Porto Alegre do Ciclo de Debates do PMDB com os prefeitos, vices e vereadores eleitos no Rio Grande do Sul, no sábado, o presidente nacional da sigla e líder do governo Michel Temer (PMDB) no Congresso, Senador Romero Jucá (PMDB-RR), sustentou que o pacote de reestruturação do Estado encaminhado pelo governador José Ivo Sartori (PMDB) à Assembleia Legislativa "vai garantir um futuro para os gaúchos".
"O Rio Grande do Sul tem um problema estrutural, por conta do interesse eleitoral de vários governadores, que não tomaram as medidas necessárias no passado. O governo Sartori tem tomado atitudes que resolvem o problema. Inclusive, não são medidas para a gestão dele. Está resolvendo os problemas dos futuros governadores", avaliou Jucá.
O senador também falou que as propostas do Palácio Piratini estão em consonância com o projeto do Palácio do Planalto. "O presidente Temer, o Sartori e o PMDB estão preparando o país para o futuro", concluiu.
As declarações do senador foram feitas em uma coletiva de imprensa no segundo dia do ciclo de debates, antes de palestrar aos mais de 100 gestores municipais do PMDB que encheram o auditório do Ritter Hotel. Em frente a plateia, Jucá garantiu que os recursos oriundos das repatriações serão repassados aos municípios a partir de 2017.
O ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), também iria participar da coletiva, mas, por conta do adoecimento da filha, acabou comparecendo apenas à abertura do evento, na sexta-feira a noite. Na ocisão, o pupilo de Padilha, o líder do governo na Assembleia, deputado estadual Gabriel Souza (PMDB), reforçou a defesa dos 38 projetos do pacote - que, entre outras medidas, extinguem nove fundações, modificam direitos trabalhistas dos servidores públicos e retiram a obrigatoriedade de plebiscito para privatizar estatais.
"Está na hora de decidirmos qual Estado nós queremos no futuro. Um Estado com 40 órgãos públicos e com áreas e serviços que poderiam ser substituídos pela iniciativa privada ou aquele que deve priorizar saúde, educação, segurança e a área social?", indagou Souza, na abertura do debate com os prefeitos peemedebistas.
 

Jucá quer que partido volte a se chamar MDB

O presidente nacional do PMDB, senador Romero Jucá (PMDB), defendeu que o Partido do Movimento Democrático Brasileiro volte a se chamar apenas Movimento Democrático Brasileiro (MDB) - como foi estabelecido durante o bipartidarismo no Brasil, quando a legenda fazia oposição a Aliança Renovadora Nacional (Arena), que reunia apoiadores da ditadura militar (1964-1985).
"Queremos ser mais que um partido, queremos ser uma força política, capaz de pensar as questões do Brasil", comentou Jucá. Enquanto visita os estados brasileiros para conversar com os prefeitos, vices e vereadores eleitos,  o senador pretende consultar os peemedebistas sobre a mudança do nome. Havendo aceitação, vai levar a proposta à reunião da Executiva nacional em fevereiro, quando deve ser oficializado a alteração.