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Invasão

- Publicada em 16 de Novembro de 2016 às 22:01

Rodrigo Maia pede a prisão de todos os manifestantes

Ativistas entoaram palavras de apoio ao juiz federal Sérgio Moro e pediram para negociar com um general

Ativistas entoaram palavras de apoio ao juiz federal Sérgio Moro e pediram para negociar com um general


LUCIO BERNARDO JR./CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quarta-feira que todos os que participaram da invasão ao plenário da Casa serão presos. Bastante irritado, o parlamentar se referiu ao grupo como "baderneiros irresponsáveis". Os invasores começaram a desocupar o local por volta das 17h20. Todos saíram escoltados pela Polícia Legislativa e foram encaminhados para o registro da ocorrência.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quarta-feira que todos os que participaram da invasão ao plenário da Casa serão presos. Bastante irritado, o parlamentar se referiu ao grupo como "baderneiros irresponsáveis". Os invasores começaram a desocupar o local por volta das 17h20. Todos saíram escoltados pela Polícia Legislativa e foram encaminhados para o registro da ocorrência.
"A ordem que dei ao diretor do Departamento de Polícia Legislativa é que todos saiam presos e sejam levados à Polícia Federal. Não vamos aceitar esse tipo de abuso, de agressão ao Parlamento brasileiro", afirmou Maia. O grupo chegou a apresentar um advogado para falar em nome dos invasores já no fim da tarde, mas a ideia foi rechaçada pelo deputado. "Negociação a gente faz antes de os baderneiros quebrarem o plenário da Câmara. A polícia vai prender todos e levá-los à PF. Muitos crimes foram cometidos por esses bandalheiros e nossa obrigação é determinar a prisão deles, como foi feito", prosseguiu.
Embora muitos dos manifestantes estivessem trajados com roupas vetadas no Congresso, Maia negou que tenha havido falha de segurança. O grupo não apresentou nenhum líder e exigiu genericamente a presença de um general na tribuna, mas não apontou o nome de algum militar que pudesse intermediar a negociação.
Como saldo da ação, a porta principal de acesso ao plenário terminou em cacos no chão. Os manifestantes também conseguiram que a sessão fosse suspensa, o que impediu que a comissão especial dedicada a analisar as medidas anticorrupção se reunisse para votar o texto.

Parlamentares dizem que responsáveis pela ação estavam armados; sessão foi suspensa

Os cerca de 50 manifestantes a favor de uma intervenção militar, que invadiram o plenário da Câmara dos Deputados ontem, disseram que não pertencem a nenhum grupo organizado e se recusaram a passar mais informações. Do alto da Mesa da Câmara, gritaram "viva Sérgio Moro" e "queremos general". Houve empurra-empurra com seguranças antes da desocupação.
"Estão todos loucos. E tem gente armada aí dentro", afirmou o deputado Beto Masur (PRB-SP), primeiro-secretário da Câmara, que negociou com manifestantes. "Tem muita gente drogada e tem gente armada sim", reiterou o deputado Julio Delgado (PSB-MG). A polícia da Câmara inclusive orientou parlamentares a deixar o local porque alguns manifestantes estariam emsmo armados.
De acordo com o deputado Marcos Rogério (DEM-RO), o tablet de um parlamentar caiu no chão e o servidor que se abaixou para pegá-lo foi chutado. O deputado disse que a bandeira do Brasil que fica no plenário foi arrancada e jogada no chão.
A sessão foi suspensa, o que impediu que a comissão especial dedicada a analisar as medidas anticorrupção se reunisse para votar o texto.