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Política

- Publicada em 03 de Novembro de 2016 às 19:29

Em crítica a Tarso, dirigente diz que 'descontentes deveriam deixar PT'

Dirigente petista disse que os descontentes, como Tarso Genro, deveriam deixar PT

Dirigente petista disse que os descontentes, como Tarso Genro, deveriam deixar PT


FREDY VIEIRA/Arquivo/JC
Estadão Conteúdo
Em reação à entrevista do ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro ao jornal O Estado de S. Paulo, o dirigente petista Francisco Rocha, o Rochinha, coordenador nacional da corrente majoritária Construindo um Novo Brasil (CNB), disse que os descontentes deveriam deixar PT.
Em reação à entrevista do ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro ao jornal O Estado de S. Paulo, o dirigente petista Francisco Rocha, o Rochinha, coordenador nacional da corrente majoritária Construindo um Novo Brasil (CNB), disse que os descontentes deveriam deixar PT.
"Não é o Tarso que mudou para o Rio de Janeiro para construir uma alternativa de esquerda? Ele acha que é o único limpo no PT, mas não é. Os que não estiverem contentes que saiam do PT, e saia com tempo porque a Marta Suplicy (PMDB) saiu e se ferrou, a Marina Silva (Rede) saiu e se ferrou", disse Rochinha, que também integra a Comissão de Ética do PT.
Na entrevista publicada nesta quinta-feira (3), Genro disse que espera que o partido assuma a responsabilidade por crimes cometidos por petistas em nome do partido, mas que os integrantes do PT que desviaram dinheiro em proveito próprio sejam apontados publicamente. O ex-governador disse ainda que se o grupo hegemônico, liderado pela CNB, impedir uma reformulação profunda, pessoas vão sair do PT.
"Por que ele mesmo não aponta os nomes? Ele foi ministro da Justiça e deve saber. Se ele tem provas de que alguém desviou para si próprio que aponte os nomes. Se tiver provas eu mesmo peço uma Comissão de Ética e ponho para fora", reagiu Rochinha.
Tarso é um dos principais adversários internos da CNB desde que em 2005, no auge do julgamento do mensalão, liderou um racha na corrente majoritária e criou a Mensagem ao Partido, segunda maior tendência petista. Na época, Tarso defendeu a "refundação" do partido.
"A crítica que ele está fazendo, de forma disfarçada, ainda é em relação ao mensalão, quando ele não conseguiu fazer o que queria", apontou Rochinha. "Tarso tem mania de procurar chifre em cabeça de cavalo. Procura defeitos nos outros, mas não procura os dele mesmos. Nunca soube que o Tarso tenha ido a Cabrobró (PE) ou ao Pará para se reunir com militantes do PT", concluiu o dirigente petista.
As declarações de Rochinha acirram a disputa interna do PT, inflamada ainda mais pela derrota acachapante do partido nas eleições municipais deste ano. Na semana que vem, o Diretório Nacional do PT se reúne, com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para decidir a forma de escolha dos novos dirigentes e a amplitude da reformulação do PT.
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