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A proposta de reforma do Estado encaminhada à Assembleia Legislativa pelo governador José Ivo Sartori (PMDB) é corajosa e inadiável, diante da calamitosa situação das finanças públicas do Rio Grande do Sul e, por isso, deve ser apoiada por todos os que verdadeiramente anseiam pela efetiva solução da grave crise que vivenciamos. O conjunto de medidas elencadas pelo governo visa assegurar os direitos da sociedade gaúcha que paga o preço decorrente da impossibilidade de atender as necessidades prioritárias da população, como segurança, educação e saúde, e de realizar investimentos em nossa deficiente infraestrutura de transporte e logística. Além disso, o pacote distribui o custo das medidas de ajuste de forma democrática, atingindo igualmente os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como o próprio setor produtivo. Ou seja, todos estão sendo chamados a dar a sua parcela de contribuição diante deste quadro que o governo define como de "Calamidade Financeira". Confiamos, agora, em que os deputados tenham sensibilidade para perceber a gravidade da crise e a consequente necessidade de providências estruturais para o seu enfrentamento, colocando o interesse público acima de eventuais postulações político-partidárias e não se submetendo às sempre previsíveis pressões das corporações. Afinal, é indefensável pretender que a administração pública continue a gastar mais do que arrecada, numa postura que está na contramão do que ocorre na atividade empresarial e nas próprias famílias, onde o equilíbrio entre receita e despesa faz parte da mesma equação de bom senso.
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A proposta de reforma do Estado encaminhada à Assembleia Legislativa pelo governador José Ivo Sartori (PMDB) é corajosa e inadiável, diante da calamitosa situação das finanças públicas do Rio Grande do Sul e, por isso, deve ser apoiada por todos os que verdadeiramente anseiam pela efetiva solução da grave crise que vivenciamos. O conjunto de medidas elencadas pelo governo visa assegurar os direitos da sociedade gaúcha que paga o preço decorrente da impossibilidade de atender as necessidades prioritárias da população, como segurança, educação e saúde, e de realizar investimentos em nossa deficiente infraestrutura de transporte e logística. Além disso, o pacote distribui o custo das medidas de ajuste de forma democrática, atingindo igualmente os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como o próprio setor produtivo. Ou seja, todos estão sendo chamados a dar a sua parcela de contribuição diante deste quadro que o governo define como de "Calamidade Financeira". Confiamos, agora, em que os deputados tenham sensibilidade para perceber a gravidade da crise e a consequente necessidade de providências estruturais para o seu enfrentamento, colocando o interesse público acima de eventuais postulações político-partidárias e não se submetendo às sempre previsíveis pressões das corporações. Afinal, é indefensável pretender que a administração pública continue a gastar mais do que arrecada, numa postura que está na contramão do que ocorre na atividade empresarial e nas próprias famílias, onde o equilíbrio entre receita e despesa faz parte da mesma equação de bom senso.