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Opinião
- Publicada em 21 de Novembro de 2016 às 15:59Qual o Estado que precisamos hoje?
Nesta terça-feira, deve chegar à Assembleia Legislativa um grande pacote de medidas, cujo principal objetivo é procurar estancar a grave crise financeira que atravessamos. Realmente, um remédio amargo, mas proporcional aos nossos problemas. O governador José Ivo Sartori (PMDB) costuma entoar em seus discursos que não se pode curar um câncer com aspirina.
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Nesta terça-feira, deve chegar à Assembleia Legislativa um grande pacote de medidas, cujo principal objetivo é procurar estancar a grave crise financeira que atravessamos. Realmente, um remédio amargo, mas proporcional aos nossos problemas. O governador José Ivo Sartori (PMDB) costuma entoar em seus discursos que não se pode curar um câncer com aspirina.
E ele tem razão. Inegavelmente, é preciso algo mais assertivo, forte e com condições de fazer a diferença na atual conjuntura adversa. Não tenho dúvidas de que medidas amplas, densas e estruturantes devem mudar a relação dos cidadãos gaúchos com o tão criticado serviço público prestado atualmente.
Neste momento, eu pergunto: como não repensar a função de um Estado que já não consegue mais se sustentar e que gasta muito mais do que arrecada? Como não se debater a ressignificação desse Estado que já não honra mais um compromisso básico e vital, como o pagamento dos salários dos servidores em dia?
Junto com outros estados brasileiros, chegamos ao mais absoluto fundo do poço. Depois de décadas sem freio, chegou a vez de o Rio Grande do Sul ousar para retomar o caminho do desenvolvimento. E essa é uma pauta que se impõe e que está acima de qualquer debate ideológico.
Aliás, foi justamente essa polarização que nos impediu de olhar para frente, em busca de um novo futuro. Agora, mais do que nunca, precisamos ser maiores do que a caça aos culpados, precisamos de soluções. Com um Estado ajustado, tenho confiança de que proporcionaremos mais autonomia e qualidade de vida para as novas gerações de gaúchos.
Deputado estadual (PMDB)
