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Opinião

- Publicada em 18 de Novembro de 2016 às 15:52

De olho na bomba!

Que os preços dos combustíveis estão nas alturas, ninguém discorda. Que o valor do diesel impacta fortemente nos custos das lavouras e no transporte coletivo e de cargas, é um fato incontestável. Que historicamente sempre que é divulgado um reajuste nos combustíveis o mesmo é repassado imediatamente ao consumidor e, na maioria das vezes, acima do percentual anunciado, também é uma realidade. Agora, anúncio de redução de preços é algo raro. Será que a medida efetivamente vai chegar na bomba?
Que os preços dos combustíveis estão nas alturas, ninguém discorda. Que o valor do diesel impacta fortemente nos custos das lavouras e no transporte coletivo e de cargas, é um fato incontestável. Que historicamente sempre que é divulgado um reajuste nos combustíveis o mesmo é repassado imediatamente ao consumidor e, na maioria das vezes, acima do percentual anunciado, também é uma realidade. Agora, anúncio de redução de preços é algo raro. Será que a medida efetivamente vai chegar na bomba?
No último dia 8 de novembro a Petrobras informou uma redução de 10% no valor do óleo diesel e 3,2% no preço da gasolina, o que deveria baratear o primeiro em até vinte centavos, e a segunda em cinco centavos por litro nos postos, aliviando um pouco o bolso dos consumidores. No caso do diesel, a redução real na bomba ficaria em 6,6%, em vez dos 10% anunciados, porque os demais custos dos postos não sofreram redução.
Mas por que os preços não baixam imediatamente? O argumento usado pelos postos é que dependem do repasse feito pelas distribuidoras, serviço concentrado na mão de 12 grupos, que além de adquirir combustíveis da Petrobras também importam de outros países até 30% mais barato do que compram aqui, mas distribuem aos postos pelo valor mais elevado. E o argumento final é de que o preço dos combustíveis está liberado e, portanto, distribuidoras e postos não estariam obrigados a repassar qualquer redução, aumentando sua lucratividade, mas tirando um volume significativo de dinheiro do bolso dos consumidores.
Entendemos que existe espaço para uma redução ainda maior no óleo diesel, que deveria ser repassada imediatamente para os setores agrícola e de transportes, hoje estrangulados pelos custos. Enquanto isso não acontece, vamos ficar de olho nas bombas!
Deputado federal (PSB)
 
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