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Opinião

- Publicada em 04 de Novembro de 2016 às 17:12

Eleitores votarão nos EUA sem favoritismo claro

Milhões de eleitores estadunidenses votarão amanhã para escolher o futuro presidente do país. Depois de uma largada muito forte de Hillary Clinton - ex-secretária de Estado e ex-primeira-dama, quando seu marido, Bill Clinton, ocupou a Casa Branca -, aparecendo como favorita nas pesquisas, hoje há quem diga que o oponente, Donald Trump, vencerá. As mútuas acusações que caíram sobre os candidatos do Partido Democrata, Hillary, e do Republicano, Trump, fizeram muitos norte-americanos repensar em quem votariam mesmo.
Milhões de eleitores estadunidenses votarão amanhã para escolher o futuro presidente do país. Depois de uma largada muito forte de Hillary Clinton - ex-secretária de Estado e ex-primeira-dama, quando seu marido, Bill Clinton, ocupou a Casa Branca -, aparecendo como favorita nas pesquisas, hoje há quem diga que o oponente, Donald Trump, vencerá. As mútuas acusações que caíram sobre os candidatos do Partido Democrata, Hillary, e do Republicano, Trump, fizeram muitos norte-americanos repensar em quem votariam mesmo.
Na última pesquisa feita pelo jornal The Washington Post e pela emissora ABC News, Hillary está com 46% das intenções de voto, enquanto Trump vem logo atrás, com 45%, uma pequena diferença. Mas, além dos favoritos, concorrem o candidato do Partido Libertário, Gary Johnson, com 4% de apoio, e o aspirante do Partido Verde, Jill Stein, com 2%, e a margem de erro é de 2,5%.
São os livre-atiradores do pleito. Hillary e Trump discordam em assuntos de economia, imigrantes e armas. Donald Trump é contra os atuais acordos comerciais dos EUA, irritando-se com a China, que "rouba empregos" dos norte-americanos, quer expulsar os imigrantes ilegais e defende o uso e a venda de armas livremente.
Hillary Clinton manterá os acordos, como o Transpacífico, não expulsará imigrantes ilegais e quer controle sobre venda de armas, além de restringir o porte delas. Donald Trump investiu contra os hispânicos e prometeu construir um muro separando os EUA do México, o que irritou a grande colônia mexicana e seus descendentes no país.
Os temas que dominaram a campanha eleitoral na ainda maior economia do planeta não abordaram, não com a intensidade devida, a questão no combate ao desemprego - que está caindo, com mais 161 mil postos ocupados em agosto, e um aumento de 2,8% no valor pago por hora de trabalho. O presidente Barack Obama e sua mulher, Michelle, se atiraram de corpo e alma na campanha de Hillary Clinton, inclusive com comícios na Flórida, estado com grande número de delegados que escolherão o futuro presidente, no modelo estadunidense de eleição.
Analistas políticos dizem que, a rigor, o povo norte-americano terá de escolher o candidato menos ruim. Trump, cuja campanha vinha ganhando apoio, viu a vantagem se esfumaçar pelos deboches contra mulheres, agora revelados. Mas afirma-se que ele diz o que a maioria da classe média gostaria de dizer, mas não fala. Não em público.
Também muitos ficam pensando no retrospecto dos presidentes. Quando Barack Obama entrou pela primeira vez pela porta da frente da Casa Branca, em janeiro de 2009, ele tinha 47 anos e foi o quinto presidente mais jovem na história do país - Theodore Roosevelt detém o título por ter tomado posse com 42 anos e 322 dias de idade. O próximo presidente será bem mais velho, aconteça o que acontecer. Trump tem 70 anos, ele será o presidente mais velho do país, caso vença. Por sua vez, Hillary Clinton fez 69 anos há poucos dias e seria a segunda mais velha a tomar posse, posto atualmente de William Henry Harrison, que tornou-se presidente em 1841.
Quem ganhar desta vez será o primeiro político com base nova-iorquina a ocupar o cargo em 71 anos, mesmo que Hillary tenha nascido em Chicago, mas ela foi senadora por Nova Iorque e lá vive.
Os Estados Unidos ainda são a economia mais importante do planeta e, para onde for, na área, o mundo poderá ser beneficiado ou prejudicado. Mas foi uma campanha de ataques e poucas propostas que interessem à América Latina, por exemplo. Sem mensagens que tocassem não apenas os norte-americanos, mas todo o mundo.
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