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Internacional

- Publicada em 21 de Novembro de 2016 às 15:51

Obama falará contra Trump se necessário

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou domingo, em Lima, no Peru, que não pretende se tornar um crítico constante do sucessor, Donald Trump. Obama reservou seu direito, porém, de falar contra eventuais políticas do republicano que, na sua avaliação, firam certos "valores ou ideias".
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou domingo, em Lima, no Peru, que não pretende se tornar um crítico constante do sucessor, Donald Trump. Obama reservou seu direito, porém, de falar contra eventuais políticas do republicano que, na sua avaliação, firam certos "valores ou ideias".
Nos EUA, há uma tradição de que os ex-presidentes não comentam em geral o cenário político, deixando espaço para que o sucessor governe. Obama disse que pretende seguir nessa linha em geral, lembrando inclusive a gentileza com que o ex-presidente George W. Bush o tratou durante a transição de poder. Ao mesmo tempo, o presidente democrata disse que, "como cidadão norte-americano", se importa "muito com nosso país", e se vê no direito de "defender" os valores e ideais em que acredita.
Obama já condenou as promessas de Trump de expulsar imigrantes muçulmanos, deportar milhões que vivem ilegalmente, desmontar a iniciativa de reforma no sistema de saúde conhecida como "Obamacare" e também tirar os EUA do acordo climático de Paris.
Em um primeiro momento, Obama já indicou que não pretende ficar na arena pública. "Minha intenção é, certamente nos próximos dois meses, terminar minha tarefa", disse ele. "E, depois disso, levar Michelle para umas férias, descansar um pouco, ficar com minhas meninas, escrever, pensar um pouco", comentou, durante a entrevista coletiva na capital do Peru. Obama viajou ao país para uma cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec, na sigla em inglês).
Em seu último dia no Peru, Obama conversou brevemente com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, sobre a Ucrânia e a crise na Síria. Putin disse que, apesar da relação difícil de trabalho, sempre houve respeito pelas posições um do outro. O presidente russo agradeceu Obama e disse que ele é bem-vindo na Rússia "a qualquer hora".
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