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Internacional

- Publicada em 14 de Novembro de 2016 às 14:47

Trump não quer receber salário de US$ 400 mil de presidente por ano

Trump receberá o valor simbólico de US$ 1 (R$ 3,42), cumprindo a lei norte-americana

Trump receberá o valor simbólico de US$ 1 (R$ 3,42), cumprindo a lei norte-americana


MANDEL NGAN/AFP/JC
Em entrevista exibida no domingo no canal CBS, o presidente recém-eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que abrirá mão de seu salário no cargo, de US$ 400 mil (cerca de R$ 1,368 milhão) por ano ou US$ 33,3 mil por mês (R$ 114 mil mensais). "Não vou ficar com o salário. Não vou ficar", disse o eleito, ao programa 60 Minutes, confirmando uma promessa de campanha, feita em um vídeo em setembro passado.
Em entrevista exibida no domingo no canal CBS, o presidente recém-eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que abrirá mão de seu salário no cargo, de US$ 400 mil (cerca de R$ 1,368 milhão) por ano ou US$ 33,3 mil por mês (R$ 114 mil mensais). "Não vou ficar com o salário. Não vou ficar", disse o eleito, ao programa 60 Minutes, confirmando uma promessa de campanha, feita em um vídeo em setembro passado.
O empresário receberá o valor simbólico de US$ 1, ou R$ 3,42 no câmbio comercial no começo da tarde desta segunda (14), para cumprir a lei, que determina que o presidente seja pago por seu trabalho.
Na conversa, Trump disse também estar "entristecido" com as notícias sobre perseguições e intimidações a minorias, deflagradas após sua vitória nas urnas, e finalmente pediu seu fim. Ao mesmo tempo, no entanto, afirmou que se governo deportará ou vai prender até três milhões de imigrantes sem documentos assim que assumir a presidência.
"Odeio ouvir isso. Estou tão entristecido de ouvir isso", declarou, sobre as perseguições a minorias. Em seguida, afirmou claramente: "Se isso ajuda, vou dizer isso, e vou dizer direto para as câmeras: parem com isso". Na mesma conversa, garantiu aos norte-americanos que vêm tomando as ruas em inúmeras cidades do país que eles não têm razão para ter medo do futuro. "Não tenham medo. Vamos trazer nosso país de volta", assegurou. 
Ele insistiu, porém, em que - em muitos casos - se trata de manifestantes "profissionais". "Acabamos de ter uma eleição e a gente deveria ter algum tempo. Tem gente protestando. Se Hillary (Clinton) tivesse ganhado, e meus eleitores estivessem protestando, todos diriam 'oh, que coisa horrível', e teria uma atitude diferente", comentou. "Há dois pesos e duas medidas aqui", reclamou.

Temas polêmicos e Suprema Corte

Outro ponto abordado - caro ao eleitorado conservador - diz respeito às suas indicações à Suprema Corte. Segundo ele, os juízes serão favoráveis a restrições ao aborto e defenderão o direito constitucional de portar armas, mantendo os direitos em vigor sobre seu acesso e posse. "Os juízes serão pró-vida", afirmou, acrescentando que "em termos de toda a situação das armas, serão muito pró-Segunda Emenda".
Em mais um tema polêmico, o magnata republicano garantiu que não buscará suspender a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo no país. "É a lei. Foi estabelecida pela Suprema Corte, quero dizer, está feito", frisou, ao ser questionado sobre se apoia uniões gays. "E eu - eu não tenho problemas com isso", completou.
Trump também disse que manterá alguns pontos da reforma de Saúde promovida pelo presidente Barack Obama, a qual tanto criticou na corrida para a Casa Branca. Sua diretora de campanha, Kellyanne Conway, declarou, porém, ao canal Fox, neste domingo, que essa reforma, conhecida como "Obamacare", será "revogada". Trump também confirmou que continuará usando sua conta no Twitter. Para ele, trata-se de uma grande ferramenta. A diferença agora é que o tom será mais moderado, explicou o empresário.
Folhapress
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