As forças iraquianas libertaram cerca de mil homens que eram mantidos em uma prisão subterrânea pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI) na região de Mossul. Conforme a agência Ansa, a prisão ficava em Shura, 35 quilômetros ao Sul de Mossul, e foi encontrada por soldados que analisavam o solo em busca de explosivos. "Muitos prisioneiros são ex-soldados ou agentes da polícia", disse Hussam al Abbar, conselheiro da província de Ninive, da qual Mossul é a capital.
Desde o dia 17 de outubro, as forças iraquianas tentam reconquistar Mossul. Com o apoio da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, os iraquianos já chegaram à cidade e enfrentam os jihadistas do EI em uma série de confrontos.
Na segunda-feira, o Exército iraquiano descobriu uma vala comum com cerca de 100 corpos decapitados ao Sul da cidade. Segundo o porta-voz Yahya Rasul, a vala foi encontrada perto da vila de Hamam al-Alil, cerca de 32 quilômetros ao Sul de Mossul. A maioria dos corpos foi encontrada em decomposição e não foi possível identificar, pelas roupas, se eram de civis ou soldados.
Nos últimos anos, as autoridades iraquianas encontraram diversas valas comuns usadas pelo EI. Desde que conquistou a região do Norte do Iraque, em 2014, a facção realizou massacres contra civis e combatentes, além de minorias étnicas e religiosas.