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saúde

- Publicada em 29 de Novembro de 2016 às 15:37

Ministério da Saúde apoia campanha de prevenção à Aids da CNBB

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio da Pastoral da Aids, lançou ontem, em parceria com o Ministério da Saúde, a campanha "Juntos Podemos Construir um Futuro sem Aids", que incentiva o diagnóstico precoce e o tratamento do HIV/Aids. A campanha contará com o apoio de 11 mil paróquias em todo o País e quer disseminar informações sobre a doença, as formas de prevenção e os tratamentos na comunidade católica, por ocasião do Dia Mundial de Luta contra a Aids, celebrado amanhã.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio da Pastoral da Aids, lançou ontem, em parceria com o Ministério da Saúde, a campanha "Juntos Podemos Construir um Futuro sem Aids", que incentiva o diagnóstico precoce e o tratamento do HIV/Aids. A campanha contará com o apoio de 11 mil paróquias em todo o País e quer disseminar informações sobre a doença, as formas de prevenção e os tratamentos na comunidade católica, por ocasião do Dia Mundial de Luta contra a Aids, celebrado amanhã.
Produzidas pelo Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, HIV/Aids e Hepatites virais do Ministério da Saúde, as peças gráficas serão divulgadas em vídeo, rádio, internet e em celebrações católicas. "São 11 mil paróquias e milhares de voluntários motivando a testagem, dando acolhimento aos que tiverem teste positivo. É importante ressaltar que o tratamento é gratuito no SUS e que as pessoas devem iniciar esse tratamento o mais rápido possível para conviver melhor com o vírus", afirmou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.
Uma das metas estabelecidas pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) é ter 90% das pessoas testadas até 2020. A meta 90-90-90 também tem como objetivo ter 90% da população soropositiva tratada e 90% com carga viral indetectável neste período. Ainda nesta semana, o Ministério da Saúde lançará o novo boletim epidemiológico, com dados nacionais de 2015. Segundo a Unaids, 36,7 milhões de pessoas vivem com o vírus HIV no mundo, 57% sabem que são soropositivos e somente 46% tem acesso ao tratamento. Além disso, o levantamento mostra que 1,1 milhão morreram em decorrência de doenças relacionadas à Aids, entre 2010 e 2015. No Brasil, estima-se que 830 mil pessoas tenham o vírus. Dessas, somente 55% fazem o tratamento.

Capital estimula o cuidado sem preconceito em casos de Aids

Em alusão ao Dia Mundial de Luta contra a Aids, dia 1 de dezembro, a prefeitura de Porto Alegre monta amanhã a estrutura "Os sentidos da prevenção", na Praça da Alfândega, no Centro Histórico. Com o tema "Cuidar e ser cuidado", a iniciativa quer provocar reflexões a respeito das atitudes com pessoas que vivem com HIV ou Aids, para que sejam mais solidárias, diminuindo o preconceito e o estigma. Será possível visitar o local das 11h às 14h e das 17h às 20h, até o dia 6, com exceção de domingo. No sábado, a visitação será das 11h às 15h.
Porto Alegre permanece como a cidade com as taxas mais altas de incidência de Aids no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, com taxa média de 95,20 casos por 100 mil habitantes na série histórica de 2005 a 2015. Nos últimos cinco anos, porém, as incidências apresentam queda. Foram 74,21 casos por 100 mil habitantes em 2015, menos que o registrado em 2014, quando a taxa foi de 90,9 casos por 100 mil habitantes. Até 30 de junho, foram registrados 28.497 ocorrências. O coeficiente de mortalidade também apresenta tendência de queda, passando de 32,21 por 100 mil habitantes, em 2011, para 24,12, em 2015.