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- Publicada em 29 de Novembro de 2016 às 22:23

Servidores se opõem à extinção da Fundação Zoobotânica

Instituto Curicaca promoveu abraço simbólico ao Jardim Botânico

Instituto Curicaca promoveu abraço simbólico ao Jardim Botânico


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Letícia Bay
Em defesa da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul (FZB), centenas de pessoas se reuniram em torno do Jardim Botânico de Porto Alegre na manhã de ontem. Promovido pelo Instituto Curicara, o abraço coletivo marca a mobilização contra o Projeto de Lei (PL) nº 246, que prevê a extinção da FZB.
Em defesa da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul (FZB), centenas de pessoas se reuniram em torno do Jardim Botânico de Porto Alegre na manhã de ontem. Promovido pelo Instituto Curicara, o abraço coletivo marca a mobilização contra o Projeto de Lei (PL) nº 246, que prevê a extinção da FZB.
Além da FZB, a Fundação de Ciência e Tecnologia (Cientec), a Fundação de Economia e Estatística (FEE), a Fundação Piratini (TVE e FM Cultura), a Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos (FDRH) e a Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan) também podem ser desmanteladas.
Presidente da associação dos funcionários da FZB, Josy Matos, lembrou que a fundação já havia sido alvo de proposta de extinção em 2015, mas o projeto não foi aprovado. Josy citou que a fundação não causa nenhum prejuízo ao Estado. "O orçamento representa 0,04% no total do governo. Além disso, economizamos milhões de reais com nossos serviços", argumentou a dirigente.
O evento contou com a participação de representantes de outras instituições que podem ser extintas, conforme o PL 246, além de moradores da região, apoiadores, colaboradores, estudantes e autoridades da área ambiental.
A Companhia Riograndense de Artes Gráficas (Corag) também pode não sobreviver ao pacote de medidas do governador José Ivo Sartori. O funcionário Tadeu Kincheski Filho diz que a extinção das instituições não tem fundamento e que o lucro que a Corag gera para o Estado é maior do que o prejuízo. "Todos temos conhecimento de que a extinção não é a solução", completa.
Sartori anunciou, na semana passada, a extinção de 11 órgãos ligados ao Executivo - nove fundações, uma companhia e uma autarquia - e a redução no número de secretarias, que passará de 20 para 17, com três fusões. A justificativa é a necessidade de conter a crise financeira do Estado. Com a medida, cerca de 1,2 mil servidores, entre efetivos e cargos de confiança, devem ser demitidos. A proposta já foi entregue à Assembleia Legislativa.
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