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Geral

- Publicada em 24 de Novembro de 2016 às 18:26

Obras do novo complexo do Hospital de Clínicas ultrapassam 50%

Patrícia Comunello
Do piso onde será o heliponto do anexo 1 do novo complexo do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, o prédio principal, erguido há quase 50 anos, parece muito menor. Uma possível explicação para isso é que as obras físicas, que atingiram pouco mais de 50% da execução dos dois novos anexos, roubam a cena na paisagem pelo movimento intenso do sobe e desce de elevadores de carga e trabalhadores instalando materiais. O empreendimento também é gigante em detalhes, peculiaridades e evolução da montagem, o que também reforça a supremacia sobre o mais antigo. O complexo deve ser concluído em dezembro de 2018, com operação plena em 2019, segundo a direção.
Do piso onde será o heliponto do anexo 1 do novo complexo do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, o prédio principal, erguido há quase 50 anos, parece muito menor. Uma possível explicação para isso é que as obras físicas, que atingiram pouco mais de 50% da execução dos dois novos anexos, roubam a cena na paisagem pelo movimento intenso do sobe e desce de elevadores de carga e trabalhadores instalando materiais. O empreendimento também é gigante em detalhes, peculiaridades e evolução da montagem, o que também reforça a supremacia sobre o mais antigo. O complexo deve ser concluído em dezembro de 2018, com operação plena em 2019, segundo a direção.
No primeiro tour da imprensa pelas obras, a direção do hospital confirmou nesta quinta-feira o plano de concluir em dois anos. A meta inicial era no fim de 2017. O cronograma sofreu atraso, explica o presidente do Clínicas, Amarilio Vieira Macedo Neto, devido ao impasse na transferência de árvores que estavam no terreno, que durou seis meses, e o ritmo de liberação de recursos pela União. O projeto começou a tramitar em 2009. Neto diz que a obra consumiu até agora R$ 220 milhões e que faltam entre R$ 260 milhões e R$ 270 milhões. Estes valores já embutem atualização prevista no contrato. Os recursos são da União.
"No orçamento para 2017, estão garantidos R$ 140 milhões, precisaria mais R$ 130 milhões para concluir no próximo ano, que é difícil imaginar que teremos", pondera Neto. Para ele, o fluxo mensal de repasses se mantendo é o que interessa. "São R$ 11 milhões a R$ 12 milhões e conseguimos manter estes valores", explica. 
Há necessidade de atualizar os valores da prefeitura, Estado e Ministério da Saúde repassados para custear o atendimento. Hoje soma R$ 178 milhões anuais, mas deveria ser de pelo menos mais R$ 36 milhões, compara o presidente, explicando que o novo complexo, que elevará em 70% a capacidade de assistência do hospital-escola, exigirá mais custeio. Serão cerca de mil profissionais a mais. A relação é de cinco trabalhadores por leito, que acaba sendo mais em função de ser um hospital-escola. A instituição soma cerca de 6 mil funcionários, que envolvem gasto anual de mais de R$ 600 milhões. 
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