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- Publicada em 06 de Novembro de 2016 às 19:20

Redação é aposta de candidatos no Enem

Prova será realizada em dezembro para 271 mil pessoas

Prova será realizada em dezembro para 271 mil pessoas


Jonathan Heckler/JC/
Isabella Sander
O tema da tão temida redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi conhecido ontem, quando os candidatos prestaram o segundo dia de provas em todo o Brasil. Os estudantes precisaram escrever sobre "Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil". O assunto foi aprovado pelos inscritos. Cerca de 8,4 milhões de pessoas se inscreveram no processo seletivo. Dessas, 271 mil tiveram suas provas transferidas para o primeiro fim de semana de dezembro, em virtude da realização de ocupações nos locais de aplicação do exame. No total, 5.848.619 candidatos fizeram as provas. A abstenção foi de 30% e 768 candidatos foram eliminados por irregularidades.
O tema da tão temida redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi conhecido ontem, quando os candidatos prestaram o segundo dia de provas em todo o Brasil. Os estudantes precisaram escrever sobre "Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil". O assunto foi aprovado pelos inscritos. Cerca de 8,4 milhões de pessoas se inscreveram no processo seletivo. Dessas, 271 mil tiveram suas provas transferidas para o primeiro fim de semana de dezembro, em virtude da realização de ocupações nos locais de aplicação do exame. No total, 5.848.619 candidatos fizeram as provas. A abstenção foi de 30% e 768 candidatos foram eliminados por irregularidades.
Bruno Fishmann, de 19 anos, almeja uma bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni) para o curso de Fisioterapia na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs). O jovem achou o primeiro dia de provas, no qual foram aplicadas 180 questões de Ciências Humanas e Ciências da Natureza, mais difícil do que o segundo, em que as 180 questões foram nas áreas de Linguagens, Matemática mais a Redação. "Em redação, eu estou bem confiante. Gostei do tema. Finalmente foi um tema que é posto em prática no dia a dia mesmo, é interessante", observa.
Ainda no 2º ano do Ensino Médio, Eduarda Lima dos Santos, de 15 anos, fez o Enem neste ano pela primeira vez, só para saber como é a prova. Por isso, não estudou e acha que se deu mal nas perguntas sobre Química. "Se eu estudasse mais, creio que iria melhor. Mas tudo bem, eu fiz mais pela experiência. No ano que vem, sim, vou fazer pra valer mesmo", assegura.
A adolescente é candidata ao curso tradicionalmente mais difícil de passar: Medicina. E na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Por isso, não sabe se será aprovada logo que terminar o colégio. "Provavelmente, só depois de fazer um ano de cursinho", admite.
Sobre o tema da redação, Eduarda achou bom. "Foi bem fácil de falar. Consegui escrever a redação tranquilamente. Acho que ainda há, sim, intolerância religiosa, principalmente contra religiões afro-brasileiras, que são vistas negativamente, mesmo que, muitas vezes, tenham práticas boas", avalia.
Caroline Lemos, de 22 anos, já cursa Enfermagem na UniRitter, mas atualmente paga pela faculdade. A intenção da jovem, egressa de escola pública, é conseguir uma boa média no Enem, para obter uma bolsa do ProUni no mesmo curso, só que na Pucrs. "A prova de matemática foi especialmente complicada, ainda mais para quem não tem uma boa base e, já que o nosso Ensino Médio é muito ruim em escolas públicas, se tu não estudares por conta, não consegues passar", lamenta.
A candidata aposta na redação como uma maneira de pontuar melhor no Enem. "Eu pensei em várias possibilidades de olhares para esse tema. É um assunto que eu sei bastante, então foi tranquilo de escrever. Acho que é a prova na qual eu vou pontuar melhor", celebra.
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