Paola Carosella participou do brunch da nova campanha Activia, #vivendoemSync, no Le Bistrot Paola Carosella participou do brunch da nova campanha Activia, ♯vivendoemSync, no Le Bistrot Foto: VINI DALLA ROSA/DIVULGA��O/JC

'Minha maior li��o foi n�o ver o fracasso como um fim'

Paola Carosella contou ao Gera��oE sobre sua experi�ncia com o empreendedorismo e a gastronomia

A chef argentina Paola Carosella, 44 anos, abriu seu primeiro restaurante, o Julia Cocina, há 13 anos, em São Paulo. Depois, veio o Arturito, em 2008. Em 2014, foi a vez do La Guapa Empanadas Artesanais e Café, com o sócio Benny Goldenberg. Conhecida por ser uma das juradas da versão brasileira do reality show Master Chef, Paola está em busca de viver a realidade, um dia de cada vez. Recentemente, quando esteve em Porto Alegre para evento da Danone, conversou com o GeraçãoE.
GeraçãoE - Tu te vês como uma empreendedora?
Paola Carossela - Sim, no significado mais fiel da palavra, de empreender coisas, empreender um caminho. Não paro de pensar em projetos, adoro conectar pessoas.
GE - Como concilias as tantas coisas da tua vida?
Paola - Tenho um monte de projetos que não tenho condições de tocar. Preciso estabelecer prioridades, ter um certo planejamento e pessoas que me ajudam. Não faço nada sozinha, tenho um sócio que é brilhante, o Benny Goldenberg. Eu tenho as ideias, e ele faz as estruturas. De outro jeito, não conseguiria nunca. A gente se conheceu em um sindicato de cozinheiros, há três anos. Acho que foi um milagre. Somos sócios e sabemos exatamente a importância e o papel do outro.
GE - Em que momento da vida tu estavas quando abriu teu negócio?
Paola - Abri o Julia com 30 anos, em 2003, depois de 13 anos na cozinha. Em um momento, senti que tinha vontade de ter o meu espaço, escolher os caminhos e planejar o todo. E aí me aventurei. Vendi tudo que tinha, carro e a casa que minha mãe deixou de herança.
GE - Como tu avalias essa caminhada?
Paola - Uma loucura. Me pergunto porque escolhi caminhos tão complicados. Mas acho que o resultado foi incrível. Só posso agradecer. Passei por muitos altos e baixos e sou muito agradecida por ter passado pelos baixos. A maior lição da minha caminhada foi não achar que o fracasso é o fim. Era apenas uma parte do caminho, e eu tinha que achar uma solução. Não é a parte mais divertida. É muito importante ter um equilíbrio e saber que nenhum dos dois é a verdade: você não é tão bem sucedida ou tão fracassada quanto acha.
GE - E como é a Paola chefe de empresa, que gerencia pessoas e tem funcionários?
Paola - Isso você teria que ver com eles (risos). Eu considero as pessoas que trabalham comigo, sobretudo as que já têm um tempo, meus parceiros de vida. Se eu cresço, eles crescem junto. E se eu fracasso, eles fracassam junto. Mas eles têm a escolha de cair fora, e eu não. Quando a gente tem recursos, gostamos de retribuir. Em viagens, cursos, oportunidades de estágio em outros restaurantes. Enfim, coisas que podemos oferecer em forma de carinho e respeito. Sem eles, não se faz nada.
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