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Campeonato Brasileiro

- Publicada em 27 de Novembro de 2016 às 19:30

A esperança resiste no Beira-Rio

Após gol de Valdívia, Inter chega aos 42 pontos na tabela

Após gol de Valdívia, Inter chega aos 42 pontos na tabela


INTER/DIVULGAÇÃO/JC
Os jogadores do Inter entraram em campo ontem, em um Beira-Rio de 28.064 expectativas, carregando o peso do mundo sobre os ombros. Uma derrota diante do Cruzeiro, ou mesmo um empate, praticamente carimbaria a passagem colorada para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro no ano que vem. Situação dramática, quase sem esperança. Quase. Em um jogo de muita tensão, um golaço de Valdívia garantiu a vitória de 1 a 0, suficiente para manter, pelo menos por enquanto, a cabeça colorada acima da água.
Os jogadores do Inter entraram em campo ontem, em um Beira-Rio de 28.064 expectativas, carregando o peso do mundo sobre os ombros. Uma derrota diante do Cruzeiro, ou mesmo um empate, praticamente carimbaria a passagem colorada para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro no ano que vem. Situação dramática, quase sem esperança. Quase. Em um jogo de muita tensão, um golaço de Valdívia garantiu a vitória de 1 a 0, suficiente para manter, pelo menos por enquanto, a cabeça colorada acima da água.
Antes do jogo, o clima no Beira-Rio já era carregado - e não apenas pela chuva forte que caiu em vários momentos. Tapumes pretos restringiam o acesso do lado de fora, e as primeiras fileiras de assentos estavam bloqueadas. Medidas tomadas a pedido do Ministério Público e da Brigada Militar, tentando evitar confusão e invasões do gramado caso tudo desse errado nos noventa minutos. No começo do jogo, a fumaça de alguns sinalizadores forçou a arbitragem a interromper, por cerca de dois minutos, a disputa.
Dentro do campo, o Inter tentou impor-se nos primeiros minutos, ainda que sem efetividade. Cauteloso, o Cruzeiro mantinha suas linhas defensivas fixas, abrindo poucos espaços para as iniciativas coloradas. Desarrumada, a defesa vermelha acabava cedendo espaços no contragolpe. Após algumas falhas , Gefferson foi retirado de campo já nos 29 minutos do primeiro tempo, com a entrada de Vitinho e o deslocamento de Alex para a lateral.
Após a mudança, o Colorado melhorou, passando a ter mais volume de jogo. Insuficiente, porém, para criar chances consistentes de gol. Depois de descer ao vestiário com alguma expectativa positiva para a etapa final, o Inter recomeçou o jogo desligado e sem força. Em meio ao drama, um drone sobrevoou o Beira-Rio, imitando um fantasma - um deboche, provavelmente de gremistas, pelo risco iminente de queda para a segunda divisão.
Os minutos se arrastavam sem oportunidades coloradas de gol. Em um último recurso, Lisca colocou Ariel em campo no lugar de Seijas, tentando furar o bloqueio cruzeirense com bolas alçadas. Mas foi Valdívia, em uma bonita jogada individual, quem deu alento aos colorados. Aos 30 minutos da etapa final, ele aproveitou uma escapada em contra-ataque, riscou uma linha vermelha da defesa para o ataque, passou por vários atletas do Cruzeiro e chutou de fora da área, colocado, por cima de Rafael. Um golaço, e uma explosão de alegria e alívio no Beira-Rio.
Nos últimos minutos, o Cruzeiro foi para cima. Teve uma oportunidade clara aos 40 minutos, com Robinho, na marca do pênalti, chutando por cima do gol. Aos 44, Ábila surgiu na pequena área em uma bola cruzada e chutou, raspando a trave. Reclamando de um suposto pênalti - a bola, na verdade, bateu no rosto de Alex, fora da área - o treinador Mano Menezes acabou expulso. Enquanto isso, cada um de seu jeito, torcida e jogadores do Inter afastavam, no grito ou no chutão, a bola para longe. Foi sofrido, talvez até mais do que necessário - mas o Inter resistiu, garantindo a vitória magra que mantém viva a chance de escapar do precipício.
Agora, o foco colorado vai para Curitiba, onde o Coritiba enfrenta o Vitória hoje. Para os colorados, é fundamental que o time baiano, que soma os mesmos 42 pontos do Inter, não vença a partida. Depois, tudo fica para a última rodada, no próximo domingo. Para escapar, o Inter precisa vencer o time carioca e torcer para que Vitória ou Sport tropecem diante de Palmeiras e Figueirense, respectivamente.

Palmeiras vence a Chapecoense por 1 a 0 e confirma o título brasileiro

O Palmeiras garantiu ontem, com vitória de 1 a 0 sobre a Chapecoense, o título da edição 2016 do Brasileirão. O gol do título foi marcado por Fabiano. Agora, o Verdão supera o Santos e se transforma na equipe com o maior número de taças nacionais, com nove.
Antes da rodada, bastava ao Palmeiras empatar em casa com a Chapecoense para conquistar o Brasileirão. A vitória do Flamengo diante do Santos, por 2 a 0, já garantia o título palmeirense mesmo com uma derrota. Mas o Verdão não quis deixar a situação nas mãos do destino, e, aos 25 do primeiro tempo, já abria o placar. Focado na decisão da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional, da Colômbia, a Chapecoense foi ao jogo com reservas, e nunca chegou a criar problemas ao dono da casa.
O Palmeiras é a equipe que mais venceu no Brasileirão deste ano, com 23 vitórias, e também a que menos perdeu, com apenas seis derrotas. Além disso, é a que mais fez gols (60) e menos tomou (31). É o quinto título do Palmeiras no Brasileirão, somando-se às taças conquistadas em 1972, 1973, 1993 e 1994. O Verdão também venceu três edições da Copa do Brasil (1998, 2012 e 2015), além de conquistas na Taça Brasil (1960 e 1969), na Taça de Prata e no Torneio Roberto Gomes Pedrosa, ambos em 1967.