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Mercado de Capitais

- Publicada em 29 de Novembro de 2016 às 19:53

Realização de lucros faz Ibovespa cair quase 3%

A Bovespa passou por uma realização de lucros ontem, estimulada pelo recuo nos preços de commodities, que afetou setores importantes da bolsa, como petróleo, mineração e siderurgia. Internamente, o destaque foram as ações da Vale, que, após subirem entre 6% e 7% na segunda-feira, ontem devolveram quase todo o ganho da véspera. As ações da Petrobras foram penalizadas pelo tombo de mais de 3% dos preços do petróleo. No final da sessão, papéis do setor financeiro acentuaram as perdas, fazendo com que o índice perdesse o nível dos 61 mil pontos e fechassem em baixa de quase 3%.
A Bovespa passou por uma realização de lucros ontem, estimulada pelo recuo nos preços de commodities, que afetou setores importantes da bolsa, como petróleo, mineração e siderurgia. Internamente, o destaque foram as ações da Vale, que, após subirem entre 6% e 7% na segunda-feira, ontem devolveram quase todo o ganho da véspera. As ações da Petrobras foram penalizadas pelo tombo de mais de 3% dos preços do petróleo. No final da sessão, papéis do setor financeiro acentuaram as perdas, fazendo com que o índice perdesse o nível dos 61 mil pontos e fechassem em baixa de quase 3%.
O Ibovespa fechou com 60.986,51 pontos (-2,97%). O volume somou R$ 7,721 bilhões. Em novembro, o índice apura queda de 6,06% e em 2016, alta de 40,69%.
A bolsa brasileira destoou das praças em Nova Iorque e na Europa, operando em queda desde o início da sessão. Petrobras e Vale comandaram o movimento, a partir do recuo de torno de 3% nas cotações do petróleo e de mais de 6% nos preços do minério.
Às vésperas da reunião da Opep, em Viena, hoje, os países produtores não chegaram a um consenso sobre corte da produção. Enquanto alguns concordam, como é o caso do Equador, outros aceitam, no máximo, congelar a produção. O petróleo na Nymex fechou em baixa. Petrobras ON fechou em queda de 5,28% e a PN caiu 5,17%.
"Os motivos para realização são nítidos. Com as dificuldades para o corte da produção, o petróleo voltou para perto de US$ 45 e acabou influenciando a Petrobras, que, por sua vez, retorna ao patamar de R$ 15,00 a R$ 16,00 de antes do exercício (de opções sobre ações). E a Vale é a questão do minério, que, nos últimos dias, vinha ajudando. Não fosse Petrobras e Vale, o mercado hoje estaria parado", explicou o gerente da Mesa Bovespa da H.Commcor, Ari Santos.
Vale PNA encerrou com desvalorização de 4,18% e Vale ON, de 5,90%. As siderúrgicas acompanharam: Usiminas PNA caiu 6,11% e Gerdau PN, -5,20%.
O setor financeiro teve um desempenho bastante negativo, o que pesou para que a bolsa ampliasse as perdas e renovasse mínimas no final do dia. Itaú Unibanco ON caiu 2,42%; Bradesco PN cedeu 3,17%; e Santander Unit, -3,65%.
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Dólar à vista sofre alta de 0,26%

O dólar fechou em alta frente ao real, mas distanciou-se das máximas durante a tarde. O avanço da divisa norte-americana foi determinado pela acentuada queda nos preços de petróleo e pela perspectiva de que o ciclo de aperto monetário nos Estados Unidos está prestes a começar, podendo ser mais acentuado que o esperado em 2017.
No mercado à vista, o dólar encerrou em alta de 0,26%, aos R$ 3,3951. De acordo com dados registrados na clearing da BM&FBovespa, o volume de negócios somou US$ 1,219 bilhão. Já no segmento futuro, o contrato de dólar para dezembro fechou com elevação de 0,43%, aos R$ 3,4005, com giro total de US$ 13,277 bilhões.
No início do dia, houve alguma volatilidade no câmbio. A divisa abriu em alta, mas contou, pontualmente, com pressão de "vendidos" em contratos cambiais, como bancos e fundos nacionais, e algumas ofertas de exportadores, de acordo com profissionais.