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consumo

- Publicada em 29 de Novembro de 2016 às 17:25

Endividamento e inadimplência recuam em novembro

Os consumidores brasileiros ficaram menos endividados e inadimplentes na passagem de outubro para novembro, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) mostra que 57,3% das famílias possuíam algum tipo de dívida em novembro contra uma fatia de 57,7% em outubro. O resultado é o menor desde julho de 2012, que também registrou 57,3% de endividados.
Os consumidores brasileiros ficaram menos endividados e inadimplentes na passagem de outubro para novembro, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) mostra que 57,3% das famílias possuíam algum tipo de dívida em novembro contra uma fatia de 57,7% em outubro. O resultado é o menor desde julho de 2012, que também registrou 57,3% de endividados.
"As dificuldades de aquisição de crédito, devido às incertezas do cenário econômico e às elevadas taxas de juros, aliadas à perda do poder de compra por causa do desemprego, fazem com que o consumo fique retraído, reduzindo, consequentemente, o nível de endividamento", explica o economista da CNC Bruno Fernandes.
Já a proporção dos entrevistados que relataram ter dívidas em atraso foi de 23,4% em novembro contra 23,8% em outubro. Na comparação anual, no entanto, houve um aumento: em novembro de 2015, o total era de 22,7%.
Dos entrevistados, 9,1% disse não ter como pagar as dívidas e, portanto, seguiriam inadimplentes. No mês anterior, esse porcentual era de 9,4%. Há um ano essa fatia era menor, 8,5%.
A pesquisa considera como dívidas as contas a pagar em cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo, prestação de carro ou seguro.
Entre as famílias brasileiras, 21,3% têm mais da metade da renda comprometida com o pagamento de dívidas. O cartão de crédito permanece no topo da lista de contas a pagar, citado por 77,2% dos entrevistados. Os carnês estão em segundo lugar, com 14,3% de citações, seguidos pelo financiamento de carro, com 10,5%.
 

CAE aprova projeto que pode limitar taxa de juros do cartão de crédito em 28%

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou ontem um projeto que pode limitar os juros do cartão de créditos a duas vezes a taxa do Certificado de Depósito Interbancário (CDI). A proposta seguirá para votação em Plenário.
A taxa do CDI mantém-se próxima à taxa básica de juros (Selic), que corresponde atualmente a 14% ao ano. Assim, se o projeto fosse transformado em lei nesta terça-feira, a taxa anual dos cartões de crédito ficaria limitada ao dobro dessa quantia: 28%.
"Altera a Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, que dispõe sobre a política e as instituições monetárias, bancárias e creditícias, cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras providências, para limitar os juros de cartão de crédito", diz o texto do projeto.
Autor do projeto, o senador Ivo Cassol (PP-RO) disse que os juros abusivos exigem limites regulatórios. Para Cassol, as taxas de juros "ainda são exorbitantes", especialmente as cobradas em empréstimos na modalidade do rotativo do cartão de crédito.