Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 28 de Novembro de 2016 às 16:20

Bolsas europeias fecham em queda pressionadas por bancos e com Opep no radar

Agência Estado
As bolsas europeias fecharam em queda nesta segunda-feira (28) pressionadas em grande parte por ações do setor bancário. Além disso, os investidores monitoraram as notícias da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), à espera da reunião de quarta-feira, 30, que pode levar a um acordo para conter a oferta da commodity e tentar impulsionar os preços.
As bolsas europeias fecharam em queda nesta segunda-feira (28) pressionadas em grande parte por ações do setor bancário. Além disso, os investidores monitoraram as notícias da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), à espera da reunião de quarta-feira, 30, que pode levar a um acordo para conter a oferta da commodity e tentar impulsionar os preços.
O índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 0,84% (2,89 pontos), para 339,56 pontos. A bolsa de Londres fechou em queda de 0,60%, aos 6.799,47 pontos; Paris recuou 0,88%, aos 4.510,39 pontos, e Frankfurt perdeu 1,09%, aos 10.582,67 pontos. Já a bolsa de Milão teve queda de 1,81%, aos 16.216,95 pontos; Madri caiu 0,64%, aos 8.619,30 pontos, enquanto Lisboa cedeu 0,79%, aos 4.426,51 pontos.
Membros dos países da Opep se reúnem na quarta-feira em Viena para tentar fechar o acordo. Analistas, porém, mostram ceticismo sobre a chance de uma iniciativa que de fato possa apoiar os preços. Além disso, os economistas lembram que existe um histórico de desrespeito a pactos anteriores similares, entre os membros do cartel. Com isso, o petróleo tem mostrado volatilidade nos últimos dias. Nesta segunda-feira, os contratos chegaram a recuar, mas ganharam força após declarações otimistas do Iraque sobre a possibilidade de um acordo.
Além do petróleo, os bancos estiveram em foco. Na Itália, o quadro é de cautela antes de um referendo constitucional que ocorre domingo e pode representar uma derrota para o governo do premiê italiano, Matteo Renzi. Há o temor de que os efeitos da votação gerem mais dificuldade para o já enfraquecido setor bancário italiano, que pode necessitar de injeção de capital.
Ainda nesta segunda-feira, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, realizou um discurso. Segundo ele, os estímulos do BCE ainda são cruciais para a recuperação da zona do euro. Draghi apontou ainda que a Itália "está vulnerável a choques". Nesse cenário, o Unicredit caiu 4,52%, Intesa Sanpaolo recuou 3,22% e o Popolare di Milano perdeu 6,58%.
O mau humor no setor bancário italiano também atingiu o segmento em outras praças. Em Londres, o Barclays, por exemplo, caiu 1,67%. Em Frankfurt, o Commerzbank caiu 3% e Deutsche Bank teve baixa de 2,5%. Além disso, a companhia aérea Lufthansa teve baixa de 2,2%, prejudicada por uma greve de pilotos que causa prejuízos para a empresa. Já em Paris, o banco Société Générale caiu 2,1% e o BNP Paribas teve baixa de 2,6%. (Com informações da Dow Jones Newswires)
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO