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Varejo

- Publicada em 27 de Novembro de 2016 às 17:07

Vendas de enfeites natalinos ainda não avançam nas lojas

Comerciantes aguardam o início de dezembro para reduzir os estoques dos itens

Comerciantes aguardam o início de dezembro para reduzir os estoques dos itens


JONATHAN HECKLER/JC
Pagar mais de R$ 70,00 por uma árvore de Natal - considerando que ainda será necessário comprar os enfeites da mesma - não está nos planos da advogada Clara Fraga, que, na semana passada, ainda pesquisava preços em busca de um produto de qualidade neste patamar de valor. Assim como ela, muita gente tem preferido "só olhar" as alternativas de enfeites natalinos nas lojas e bazares que vendem itens do gênero na Capital, protelando a compra para mais próximo da data festiva. Enquanto isso, comerciantes aguardam o início de dezembro, para ver o investimento no estoque destes produtos se converter em retorno financeiro.
Pagar mais de R$ 70,00 por uma árvore de Natal - considerando que ainda será necessário comprar os enfeites da mesma - não está nos planos da advogada Clara Fraga, que, na semana passada, ainda pesquisava preços em busca de um produto de qualidade neste patamar de valor. Assim como ela, muita gente tem preferido "só olhar" as alternativas de enfeites natalinos nas lojas e bazares que vendem itens do gênero na Capital, protelando a compra para mais próximo da data festiva. Enquanto isso, comerciantes aguardam o início de dezembro, para ver o investimento no estoque destes produtos se converter em retorno financeiro.
"Estou achando tudo muito caro", confessa Clara, que até então só havia encontrado árvores com preços em torno de R$ 114,00. "Dependendo do tamanho, existem árvores que custam cerca de
R$ 400,00", confessa a gerente do Bazar Sul, Loreci Silva. "Mas é possível encontrar versões a partir de R$ 13,00", garante. Na loja gerenciada pela comerciária, 10% dos cerca de 2 mil itens expostos são enfeites natalinos. Segundo Loreci, as vendas com foco na decoração de residências estão "razoáveis". Desde novembro, o Bazar Sul está cheio de opções, que vão desde guirlandas e luzes até bonecos de Papai Noel, velas, entre outros produtos que remetem à data Cristã. Mas a gerente acredita que a procura deve aumentar mesmo em dezembro.
Segundo a encarregada de loja na Via Bazar, Marisa Nogueira, por enquanto quem está comprando tem investido mais na compra de bolas coloridas e arranjos para as árvores. A empresa disponibilizou alternativas já no final de setembro. Quem circular pela loja encontra desde enxoval de mesa, como cestinhas de vimes, toalhas temáticas e pulseiras para guardanapos, até porta panetones, flores, castiçais, gorros, roupas de Papai Noel e presépios. "Tem de tudo, e com preços para todos os bolsos", resume Marisa.
Ainda que as vendas tenham aquecido em novembro, a encarregada na Via Bazar aguarda a chegada do último mês do ano para ver o consumo acontecer com maior força. "Estamos com muitos itens de Natal, a maioria importados, e com equipe preparada para atender com agilidade", comenta. Marisa acredita que a crise econômica interferiu na decisão dos consumidores de adiarem as compras. "Definitivamente, o movimento não está sendo semelhante ao mesmo período de 2015."
Na opinião do servidor público do Estado, Alberto Carvalho Amadori, estes tipos de produtos acabam sendo deixados em segundo plano neste momento, porque a maioria das pessoas já têm objetos de decoração e enfeites natalinos. "Lá em casa, por exemplo, temos muita coisa." Mesmo assim, Amadori deve desembolsar alguns reais em jogos de luzes para iluminar toda a casa na noite de Natal. "Sempre fizemos isso quando nossos filhos eram pequenos. Agora, estamos com uma netinha de um ano e meio e vamos voltar a ter muitas luzes, porque ela merece", comenta o servidor público, emendando que os preços "estão bons".

Compradores procuram novidades e inovações para a data

Comerciantes aguardam o início de dezembro para reduzir os estoques dos itens

Comerciantes aguardam o início de dezembro para reduzir os estoques dos itens


JONATHAN HECKLER/JC
Ainda são as luzes, árvores e arranjos de Natal os produtos mais procurados no varejo nesta época do ano. No entanto, para quem quiser e puder investir um pouco mais, existem muitas alternativas no mercado. Na Casa Londres, desde o dia 15 de outubro, já se pode encontrar uma série de novidades em termos de enfeites e decoração natalinos, grande parte importada da China. Segundo a gerente, Jaína Pereira Chaves, os itens básicos - como árvores, que, em geral, estão presente na maioria das residências cristãs na noite festiva - já estão tendo boa saída.
Mas assim que o movimento melhorar a aposta é que também os produtos diferenciados sejam objeto de desejo dos consumidores que aderirem com força ao apelo da data. Na loja Mistura Urbana é possível encontrar objetos lúdicos, a exemplo de pequenos carrosséis coloridos e iluminados para serem colocados na sala de estar. Também há móbiles, bonecos de Papai Noel, guirlandas, porta-copos, jogos de xícaras e outros utensílios domésticos com temática natalina. Os preços variam de R$ 29,90 a R$ 650,00, e a loja tem ficado aberta inclusive aos domingos, das 11h às 17h.
Trabalhando o ano inteiro com decoração natalina, a paulista Cipolatti contratou pelo menos 300 funcionários temporários para dar conta da produção, que já foi distribuída no varejo de todo País. Isso representa o dobro da equipe que atua nas duas unidades fabris durante o ano todo. Além de produtos de decoração, a empresa realiza projetos para corporações, garantindo cenários temáticos que encantam muita gente. Para isso, a tecnologia está presente, seja nos materiais utilizados, processo de montagem e confecção, ou nos equipamentos eletrônicos, que permitem aos clientes interagirem com as decorações e projetos propostos.
Neste caso, são utilizadas projeções, games, sensores, holografia, realidade virtual, entre outras ferramentas, para criar um universo lúdico e convidativo para a decoração de empresas engajadas em aderir à mensagem da data que mais mobiliza o varejo.