Bolsas asiáticas sobem, com Tóquio e Xangai atingindo máximas em 10 meses

As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta sexta-feira (25), em meio à ausência de novos catalisadores dos EUA, cujos mercados não operaram ontem devido ao feriado do Dia de Ação de Graças.

Em Tóquio, o índice Nikkei teve ganho moderado de 0,26%, a 18.381,22 pontos, mas encerrou o pregão no maior nível em dez meses. Os negócios no mercado japonês foram mais uma vez favorecidos pela recente tendência de enfraquecimento do iene ante o dólar, movimento que amplia a competitividade de exportadoras do Japão.

Nas últimas semanas, o dólar tem sido impulsionado por expectativas de que o futuro governo do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, seja mais agressivo em estímulos fiscais, o que tenderia a alimentar a inflação e a acelerar a alta dos juros básicos americanos.

Mais recentemente, indicadores positivos dos EUA e apostas de que o Federal Reserve (Fed, o BC americano) voltará a elevar juros em dezembro deram novo impulso ao dólar.

Entre os mercados chineses, o Xangai Composto subiu 0,62%, a 3.261,94 pontos, também atingindo o maior patamar em dez meses, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,39%, a 2.129,85 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng registrou alta de 0,51%, a 22.723,45 pontos, diante de um aumento na demanda de investidores da China continental.

Em outras partes da Ásia, o sul-coreano Kospi apresentou ganho de 0,16% em Seul, a 1.974,46 pontos, o Taiex mostrou alta marginal de 0,08% em Taiwan, a 9.159,07 pontos, e o filipino PSEi subiu 0,24% em Manila, a 6.889,78 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana terminou o dia no maior patamar em três meses, com alta de 0,4% no S&P/ASX 200, a 5.507,80 pontos. Com isso, o índice garantiu valorização de 2,8% na semana e de 4% no acumulado do ano. As mineradoras foram destaque em Sydney, com ganhos de mais de 2%, enquanto as petrolíferas avançaram entre 0,2% e 1,1%.