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Economia

- Publicada em 22 de Novembro de 2016 às 20:44

Déficit do setor externo deixou de ser ponto de maior preocupação, diz Banco Central

O chefe do departamento econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel, avaliou ontem que o déficit em conta-corrente de US$ 3,339 bilhões em outubro veio acima do saldo negativo de US$ 2,8 bilhões esperado pela autoridade monetária porque o superávit da balança comercial veio um pouco menor do os dados apontavam. Mas, segundo ele, o resultado mostra a continuidade da tendência de resultados menores que os de igual período do ano passado.
O chefe do departamento econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel, avaliou ontem que o déficit em conta-corrente de US$ 3,339 bilhões em outubro veio acima do saldo negativo de US$ 2,8 bilhões esperado pela autoridade monetária porque o superávit da balança comercial veio um pouco menor do os dados apontavam. Mas, segundo ele, o resultado mostra a continuidade da tendência de resultados menores que os de igual período do ano passado.
"O déficit em transações correntes em 12 meses continua recuando. Isso ilustra bem a proporção do ajuste nas contas externas. O déficit das contas externas deixou de ser um ponto de preocupação macroeconômica", comentou.
Ainda assim, adiantou Maciel, o BC irá rever em dezembro a projeção de déficit em transações correntes de US$ 18 bilhões em 2016. "Esperamos um déficit de US$ 1,7 bilhão em novembro, e no acumulado do ano já está em US$ 16,957 bilhões. Portanto, o resultado do ano será um pouco maior que US$ 18 bilhões", completou.
Segundo o diretor do BC, o ajuste nas transações correntes do País tem ocorrido principalmente na balança comercial. "Cerca de dois terços do ajuste decorreu do resultado comercial. Mas a conta de serviços também colaborou para isso", comentou. Ele destacou que o déficit na conta de viagens vinha recuando até julho na comparação com ano passado, mas voltou a reagir a partir de agosto. "Os últimos dados confirmaram isso, mostrando crescimento das despesas de brasileiros no exterior", afirmou. No mês passado, o déficit nessa conta foi de US$ 988 milhões com despesas de US$ 1,421 bilhão e receitas
US$ 434 milhões.
Segundo Maciel, o câmbio tem impacto no resultado, mas o retorno da confiança também influenciou na decisão dos brasileiros em viajarem para o exterior. Tanto que autoridade monetária irá rever sua projeção para a conta de viagens em 2016.
"A estimativa era de déficit de
US$ 7,5 bilhões, mas isso deve ser revisto para cima", afirmou. Até o outubro, o saldo negativo acumulado é de US$ 6,801 bilhões. Segundo Maciel, em novembro até dia 18, despesas com viagens somam
US$ 515 milhões.
O chefe do departamento econômico do Banco Central avaliou que a redução das remessas de lucros e dividendos em 2016 está relacionada a quadro econômico do País. Em outubro, as remessas somaram US$ 1,559 bilhão. Nos 10 primeiros meses do ano, as remessas somam
US$ 13,727 bilhões, abaixo dos R$ 15,949 bilhões do mesmo período de 2015.
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