Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 22 de Novembro de 2016 às 19:19

País não tem trabalho para 22,9 milhões de brasileiros

O País tem hoje 22,9 milhões de pessoas desempregadas, subocupadas ou inativas, mas com potencial para trabalhar. O resultado significa que, no terceiro trimestre de 2016, estava faltando trabalho para todo esse contingente de brasileiros, segundo os dados da Pesquisa por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O País tem hoje 22,9 milhões de pessoas desempregadas, subocupadas ou inativas, mas com potencial para trabalhar. O resultado significa que, no terceiro trimestre de 2016, estava faltando trabalho para todo esse contingente de brasileiros, segundo os dados da Pesquisa por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa composta da subutilização da força de trabalho - que contabiliza a taxa de desocupação, taxa de desocupação por insuficiência de horas trabalhadas e da força de trabalho potencial - ficou em 21,2% no terceiro trimestre. No segundo trimestre, o resultado foi de 20,9%, alcançando 22,7 milhões de pessoas. No terceiro trimestre de 2015, a taxa era consideravelmente mais baixa: 18,0%.
A maior taxa composta da subutilização da força de trabalho foi observada no Nordeste, de 31,4%, enquanto a menor foi registrada na região Sul, 13,2%. Bahia (34,1%), Piauí (32,6%), Maranhão (31,9%) e Sergipe (31,9%) foram os estados com as maiores taxas de subutilização da força. Os menores resultados foram observados em Santa Catarina (9,7%), Mato Grosso (13,2%) e Paraná (14,2%).
Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação em bases trimestrais para todo o território nacional. A nova pesquisa substitui a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrangia apenas as seis principais regiões metropolitanas, e também a Pnad anual, que produz informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.
Já a taxa combinada da desocupação e da força de trabalho potencial foi de 16,8% no terceiro trimestre. O resultado abrange as pessoas desocupadas, as inativas que gostariam de trabalhar mas não procuraram trabalho, ou as que procuraram emprego mas não estavam disponíveis para trabalhar.
A chamada força de trabalho potencial soma atualmente 6,1 milhões de pessoas, são aquelas que estão na inatividade, mas têm potencial para voltar à força de trabalho. "O desalento é uma parcela dessa população que está fora da força de trabalho, mas tem potencial para estar dentro dela", lembrou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.
O País tem ainda outros 12 milhões de desempregados, que também entram na conta da taxa. No segundo trimestre de 2016, essa taxa combinada da desocupação e da força de trabalho potencial foi de 16,4%. No terceiro trimestre de 2015, o resultado estava em 12,8%.
No Nordeste, a taxa combinada de desocupação e força de trabalho potencial chegou a 23,6%, enquanto ficou em 10,5% no Sul. Alagoas (25,4%), Bahia (24,9%) e Maranhão (24,5%) foram os estados com as maiores taxas, e as menores foram observadas em Santa Catarina (8,1%), Rio Grande do Sul (11,0%) e Paraná (11,4%).
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO